Uma pitada de ócio, tempo livre e muita criatividade. Essa foi a fórmula perfeita para que a pequena Adélia Lucas de Moura, de apenas 10 anos, criasse seu próprio empreendimento no ramo de acessórios.
O “Adélia Biju” nasceu em plena pandemia da Covid-19, há dois anos. À época, a mãe da menina, Geane Lucas da Cruz, decidiu substituir o tempo que a filha passava no celular por algo mais produtivo: artesanato com miçangas.
“Durante a pandemia, ela vivia no celular. E eu quis preencher o seu tempo e comprei miçangas pra uso dela. Mas, aí começou a crescer, as pessoas começaram a gostar. A Juciara, que é da Personalize, começou a incentivar e foi assim que surgiu o Adélia Biju”, relembrou a mãe.
Para a empreendedora mirim, o trabalho com artesanato é terapêutico. “Eu amo confeccionar os brincos, colares e pulseiras. Faço tudo com muito amor e fico feliz de ver que as pessoas gostam do que eu faço”, destacou Adélia.
Empreendedora do coletivo Elas Fazem Acontecer, Adélia já participou de três feiras, inclusive, da que acorreu no último fim de semana, no Horto Florestal, em Rio Branco, onde aproveitou para vender seus produtos e expor o seu talento.
A última feira do Elas Fazem Acontecer Acre contou com a participação de mais de 60 empreendedoras, de diversos segmentos.
Incentivadora
Para começar a vender sua produção, Adélia contou com os estimulo da empreendedora e amiga de sua mãe, Juci Duarte, que convidou a menina para integrar os estandes de exposição das feiras do Elas fazem Acontecer.
“Eu já participo desde a primeira feira, e convidei a Adélia para vir comigo. Eu também faço as bijus com ela, inventamos coisas diferentes e decidimos partilhar o nosso espaço de exposição”, conta Juci.
Fonte: A Gazeta do Acre