TARAUACÁ: GOVERNO DO ESTADO INICIA OS PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA ESCOLA CÍVICO MILITAR NO MUNICÍPIO


Tarauacá está prestes a receber sua Escola Cívico Militar como garantiu o governador Gladson Cameli ainda na campanha eleitoral. A mesma deve ser implantada na Escola Plácido de Castro. Para isso, a comunidade escolar foi chamada para uma consulta pública. Na manhã da última sexta feira, 11 de fevereiro, foi realizada uma Assembléia Extraordinária na Escola Estadual Plácido de Castro, com a presença do Conselho Escolar, Equipe Gestora e Pedagógica e a Comunidade Escolar, para consulta pública, esclarecimentos e votação a respeito da adesão ao Programa Nacional da Escola Cívico-Militar, sob a direção do Professor Valdernilson de Lima Gomes, gestor da escola.


O diretor e sua equipe fizeram toda uma explanação sobre o programa, responderam várias perguntas e esclareceram as principais dúvidas das pessoas presentes. De acordo com Valdernilson a comunidade se alegrou com a proposta. "A comunidade expôs sua satisfação com a implantação desse novo programa, principalmente, por se tratar de um novo ambiente escolar, o que traria mais aprendizagem para seus filhos, além da segurança".


Ambiente seguro, disciplinado, respeitoso e com uma atenção especial ao Projeto Valores, foram alguns dos benefícios relacionados por todos os presentes. "Ainda esclarecemos que a escola continuaria sendo gerida por toda equipe gestora e pedagógica e, agora, com a parceria de militares atuando como monitores. Alguns pais expuseram sua opinião a respeito do assunto, pois, acham que só trará benefícios como o resgate cívico e também os valores que já não existem mais, tanto nas famílias quanto nas escolas, facilitando assim, o trabalho e o sucesso de todos", declarou o diretor. Os professores também se manifestaram favoráveis ao programa, devido ao sucesso em outros municípios que já aderiram ao referido programa.


Para a coordenadora da SEE em Tarauacá Professora Janaina Furtado, essa é mais uma boa notícia para a educação no município. "É mais um dos compromissos firmados pelo governador que está sendo concretizado. A comunidade escolar já se manifestou favorável e logo o Governador Gladson Cameli e a Secretária de Educação Estarão aqui para o anuncio oficial", disse Janaina.


ESCOLAS CÍVICOS MILITARES - As escolas cívico-militares são uma mescla entre a escola tradicional e a escola militar. Na primeira, a gestão é feita por pedagogos e por outros profissionais da área de Educação, já na segunda, a gestão fica sob a responsabilidade apenas dos militares. No modelo da escola cívico-militar, a gestão é compartilhada entre a Secretaria de Educação e a de Segurança Pública, de modo que a gestão pedagógica fica sob a responsabilidade de pedagogos e profissionais de Educação, enquanto a gestão administrativa e de conduta ficam com os militares ou profissionais da área de segurança.


As escolas cívico-militares são todas iguais?


Não. O modelo ainda está em fase de implementação, mas já existem mais de 50 unidades no país, existindo diferenças entre elas, principalmente em relação ao modelo de gestão.


O colégio cívico-militar é pago?


Não, eles são gratuitos. Há algumas exigências, como uso de fardas, mas esses também são custeados pelo governo.


Em algumas unidades há a Associação de Pais e Mestres, pela qual os responsáveis podem fazer a doação de algum valor para ajudar no custeamento de alguns itens, mas a contribuição é voluntária.
As escolas militares são melhores do que as escolas estaduais?


Em geral, as escolas militares possuem um desempenho melhor no Ideb do que as escolas públicas, com uma nota de 6,9 para as primeiras e uma nota de 4,9 para as segundas .


Quem pode estudar em um colégio cívico-militar?


Qualquer estudante do Fundamental 2 ou do Ensino Médio pode prestar a prova para ingressar na escola, mas somente os aprovados poderão se matricular, de acordo com o número de vagas disponíveis.


Quais são os prós e contras da escola cívico-militar?


Segundo especialistas, um dos maiores problemas da escola cívico-militar é o alto custo do modelo e a dificuldade dele ser replicado em grande escala.


O QUE É O PROGRAMA NACIONAL DAS ESCOLAS CÍVICO-MILITARES?


O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano.


O modelo a ser implementado pelo Ministério da Educação tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.


Os militares atuarão no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.


Participarão da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas, que serão chamados pelo Ministério da Defesa. Policiais e Bombeiros militares poderão atuar, caso seja assim definido pelos governos estaduais e do Distrito Federal.


PÚBLICO-ALVO


Alunos, gestores, professores, profissionais da educação, militares e a comunidade escolar das escolas públicas de ensino regular, nas etapas Ensino Fundamental II e/ou Ensino Médio, que adotarem o modelo do Ministério da Educação.


ADESÃO


Poderão aderir ao Programa: o Distrito Federal e os estados que possuam escolas que atendam aos critérios a seguir:


Escola em situação de vulnerabilidade social e com baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);


Escola localizada na capital do estado ou na respectiva região metropolitana;


Escola que ofereça as etapas Ensino Fundamental II e/ou Médio e, preferencialmente, atenda de 500 a 1000 alunos nos dois turnos;


Escola que possua a aprovação da comunidade escolar para a implantação do modelo.


As escolas que desejarem participar do Programa precisarão manifestar interesse junto à sua secretaria de educação, que conduzirá um processo de escolha.


Nos estados em que não houver adesão, serão selecionados municípios voluntários para aderirem ao Programa.


Com informações do Ministério da Educação
Assessoria Núcleo /SEE/Tarauacá

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