Secretário Rômulo Grandidier. Foto: Divulgação. |
O secretário da casa civil, Rômulo Grandidier, afirmou em entrevista que o governo do estado adiou para a primeira semana de março o anúncio do reajuste do funcionalismo é também a convocação dos aprovados no cadastro de reserva da Polícia Civil.
Ele explicou que a equipe Econômica pediu mais prazo ao Governador para fazer estudo necessário de forma que o reajuste e outras medidas se enquadrem dentro da lei de responsabilidade fiscal, Uma conversação com o Tribunal de Contas está em andamento para se chegar a um denominador comum e encontrar uma fórmula que vai permitir ir o esperado reajuste.
O secretário não especificou números ou percentuais, mas garantiu que tudo estará de acordo com os limites impostos pelos órgãos de controle.
Grandidier confirmou que a decisão do Governo Federal de dar o reajuste de 33% aos professores pegou o governo do estado de surpresa e que isso teve impacto no atraso da definição do reajuste. O chefe da Casa Civil disse que tudo precisa ser feito com o cuidado necessário para que o governador possa manter sua promessa de nunca atrasar o salário do funcionalismo.
Ele garantiu que está mantida a promessa de convocação dos aprovados do cadastro reserva da Polícia Civil. A meta é chamar o maior número de candidatos possíveis, limitada às vagas de substituição, de reposição, como manda a lei. Não é possível chamar para cargos novos.
Além do reajuste, o governo estuda conceder auxílio-alimentação de R$ 500 aos servidores, mas o assunto também está sendo analisado com realismo. Um dos impasses do reajuste do funcionalismo é o impacto que essa medida tem no déficit previdenciário do Estado que pode chegar a um R$ 1 bilhão até o fim do ano.
(A Tribuna)