O vereador Joaquim Florêncio, eleito pelo PDT nas últimas eleições municipais de Rio Branco, foi detido em flagrante por volta de 12h40 deste domingo, 29, numa reserva extrativista situada na capital acreana. Com ele, foram detidas também outras três pessoas, todas acusadas de caçada ilegal. Além dos acusados, a Polícia Federal apreendeu cerca de 62 quilos de carne silvestre e armas de fogo.
Florêncio estava numa fazenda chamada Talismã quando foi abordado pelos policiais. No entanto, não permaneceu preso, pois pagou fiança de R$ 2.200 na delegacia federal.
Entre os mais de 60 quilos de carne silvestre apreendidos estavam tatu e queixada, um grande porco-do-mato que típico nas florestas tropicais úmidas.
Segundo a Polícia Federal, há um vídeo em que o vereador aparece ao lado de outras pessoas se vangloriando do dia de caçada.
Procurado pelo ac24horas, Joaquim deu informação contraditórias. Inicialmente, negou toda a história e disse que não havia sido preso. Posteriormente, numa segunda ligação, afirmou que havia entrado na reseva para deixar um idoso e que teria encontrado os caçadores na volta e deu carona a eles, que traziam “bicho do mato” para comer.
Por fim, disse que ele teria pego carona com os caçadores. “Não fui preso não. Estou falando a verdade. Só estava junto com os meninos que vinham trazendo bicho do mato. A arma que eles tinham estava com o documento não renovado”, declarou.
Confrontado sobre pagamento de fiança na delegacia, Florêncio disse: “tive que pagar pra ficar de boa”. O vereador afirma que só quis ajudar os caçadores. “Simplesmente eu estava no canto errado e na hora errade. Peguei uma carona com eles”, finalizou.
(Do AC24Horas)