A presença do Covid-19 colocou o mundo inteiro em alerta para preservar a vida. A doença criou pânico e medo, aliado a desinformação e atuação de Fake News, combatidas por jornalistas que não puderam cumprir o trabalho de forma home office.
Muitos dos profissionais precisavam lidar com pacientes, autoridades e até se expor para levar a informação correta, além de credibilidade da informação, voltando para o convívio de seus familiares ao final do dia, colocando em risco a todos, mesmo utilizando os equipamentos de proteção.
De acordo com levantamento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), morre um jornalista por dia devido a doença. Sindicatos filiados à federação se uniram para realizar nesta quarta (09) a Mobilização Nacional pela Vacinação dos Jornalistas.
Pelo menos três estados já incluíram os profissionais no novo grupo de prioridade.
No Estado do Acre, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre, tendo Victor Augusto como presidente da classe e diretor da Fenaj, juntou forças com a Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo (Abrajet) e a Associação das Jornalistas Escritoras do Brasil (Ajeb) se uniram para entregar a carta de inclusão da classe ao secretário de saúde de Rio Branco.
No interior, as cidades de Brasiléia, Assis Brasil e Epitaciolândia, os prefeitos receberam os diretores do sindicato para buscar a inclusão da categoria. O presidente se disse confiante e espera que logo possam sem vacinados.
“Somente através da imunização dos jornalistas que poderemos garantir que pelo menos quinhentos profissionais não corram o risco de morte e nem exponham seus familiares. Diferente das demais profissões, nós precisamos estar na rua para levar a informação e combater as fake News, que tanto tem causado problemas e confundido a população, resultado disse é o pânico de grupos e certas faixas etárias de buscarem a vacinação. Como qualquer cidadão, queremos a nossa imunização”, disse Victor.