Os 49 cursos, sendo 29 cursos técnicos, 17 de graduação e três de especialização Latu Sensu que atendem além da capital Rio Branco, os municípios de Sena Madureira, Xapuri, Tarauacá e Cruzeiro do Sul serão suspensos se não forem extintos com o desmonte do ensino público superior.
O corte de verbas e os bloqueios que atingem a Ufac e todas as instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica do país, também estrangula o Ifac.
O Instituto Federal do Acre sofreu uma redução de R$ 4,1 milhões, o que significa que o orçamento do Ifac para 2021 será inferior ao de 2011, quando o Ifac iniciou suas atividades com quase 200 estudantes menos que o número atual. O corte atingiu programas como assistência estudantil, funcionamento e capacitação, entre outros e deixou o orçamento deste ano 18,2% menor que o do ano passado.
Para dificultar ainda mais a sobrevida das instituições federais, o governo federal condicionou mais da metade do orçamento das instituições ao envio de Projeto de Lei de Crédito Suplementar pelo governo e posterior aprovação pelo Congresso Nacional. Ou seja, no quinto mês do ano as instituições contam com somente 42% liberados do orçamento 2021, fato que inviabiliza qualquer tipo de planejamento.
As emendas parlamentares empenhadas em 2020, não foram pagas porque o orçamento só foi sancionado em abril e o decreto que programa todas as despesas somente foi publicado posteriormente, no dia 17 de maio de 2021
O Instituto Federal do Acre, volta suas esperanças para uma forte atuação parlamentar em defesa do ensino público e auxílio direto através de emendas parlamentares e de auxílio na busca de captação de recursos junto ao MEC.
Até o momento o Ifac conseguiu manter as atividades, mas sem o auxílio político só aguentará o primeiro semestre deste ano, apesar do artigo 205 da Constituição Federal estabelecer que a Educação é dever do Estado.
fonte: ACREINFOCO
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