TARAUACÁ: PSL CONFIRMA GILMAR TORRES PRÉCANDIDATO A PREFEITO DO MUNICÍPIO


Nesta sexta feira, 17 de julho, o Presidente do PSL-Acre, Pedro Valério esteve em Tarauacá e através de uma transmissão ao vivo pela internet (LIVE), confirmou o nome do empresário Gilmar Torres como pré-candidato as prefeito do município, além de assumir a direção local do partido.

O PSL, restabelecido de um princípio de crise com a filiação do vice Governador Major Rocha, caminha para apresentar pre-candidaturas majoritária nos principais municípios do Acre. Gilmar Torres, que havia ensaiado e até anunciado sua saída do partido, foi convencido a ficar e encarar a precandidatura ao cargo mais alto do município. 


QUEM É GILMAR TORRES:

Gilmar Torres nasceu no Seringal Novo Destino, às margens do Rio Tarauacá, e mais tarde mudou-se com a família para o Cambucá, comunidade que fica distante dois dias de barco da sede do município. A história dele não é muito diferente do que diz respeito à maioria dos acreanos – porém, com um pouco mais de dramaticidade.

Ele descende de uma família de cinco irmãos e, como a maioria dos acreanos, desde a mais tenra idade já caçava e pescava nas viagens em que acompanhava o pai, que era regatão. A desativação dos seringais obrigou aquela família, como tantas outras, a migrar para Rio Branco.

O sonho de uma vida diferente na Capital do Estado começou numa tarde ensolarada de 1985, quando um avião do tipo búfalo, do Exército, desembarcou aqueles retirantes cujas bagagens era constituída muito mais de esperanças do que pertences. Foram parar no que parecia ser o endereço das pessoas que a época eram tangidas dos seringais: a periferia.

Instalados de favor em uma casa no bairro Palheiral, localizado em uma das regiões mais violentas da Capital, toda a família passou por momentos difíceis em até a alimentação era escassa, senão rara. “Eu me lembro de que a gente comia uma sopa de ossada doada por um conterrâneo do meu pai”, relembra o Gilma Torres, que, como tantos outros meninos pobres, passou a trabalhar como apenas 10 anos de idade. “Vendi pão, balas, salgados e fazia outros serviços para ajudar a minha família”. 

A vontade de trabalhar e o espírito empreendedor daqueles tempos, no entanto, iriam forjar o comerciante dos dias atuais. Anos 11 anos, ele montou uma banquinha de bombons. Adulto, criou uma empresa de reparos em portas, janelas, limpeza de caixa d’água, instalações elétricas e alvenaria. "Meu pai morreu quando eu tinha 15 anos. Ralei muito para ajudar minha mãe e meus irmãos, diz Gilmar".

Há cerca de dois anos, Gilmar Torres decidiu voltar às origens e investir no município. Atuando no ramo da farinha, criou a marca “Farinha Tarauacá”, que é exportada para outros estados. Além disso, tem também negócios em Rondônia na área de comércio e prestação de serviços. Ele também tem ganhado notoriedade na cidade e região por realizar, continuamente, ações filantrópicas e de cunho social, como por exemplo a criação de um mercadinho solidário que trocava lixo por comida.

O sonho de Gilmar Torres é criar um restaurante popular para alimentar a população do seu município. Diz que a prefeitura precisa diminuir a burocracia e ser uma incentivadora da criação de empregos ajudando o autônomo, o pequeno e médio comerciante. Segundo ele, Tarauacá pode ser a cidade mais bonita do Acre se duplicar suas ruas, fazer calçadas e paisagismo. Acha que Tarauacá pode ganhar dinheiro com a agricultura da banana, farinha e abacaxi. "Basta garantir escoamento e incentivar o beneficiamento via agroindústrias, diz."

O turismo é outra grande aposta de Gilmar Torres. Ele acha que Tarauacá pode ser uma cidade polo de turismo de lazer e diversão no Acre. "Temos um povo Alegre e hospitaleiro. Podemos fazer grandes eventos como o carnaval fora de época e melhorar o festival do abacaxi. Tarauacá pode fazer um mega festival de praia e ser o maior e melhor da região, disputando em público com o Festival do Açaí e ExporJuruá. É preciso trazer artistas de ponta do cenário nacional e montar uma estrutura capaz de receber bem o turista, com banheiros químicos, barracas padronizadas e atrações locais, pois o mais difícil Deus já nos deu: as praias mais lindas do Acre."

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