O desemprego, tido como uma mazela social é grande nos Municípios brasileiros, em especial no Estado do Acre, e como não podia deixar de citar: Tarauacá devido à falta de políticas econômicas direcionadas para o desenvolvimento econômico e social por parte dos prefeitos e ex-prefeitos que em sua maioria, por falta de conhecimento específico na área, padece gerações e gerações de jovens em busca do seu primeiro emprego, sem falar nos pais de família desempregados, que são milhares.
O que os prefeitos, ex-prefeitos e pré candidatos a esse cargo tem que entender que em termo de realidade na economia, o que existe mesmo é o Município, onde tudo acontece e não o Estado ou o País que só existe na estrutura administrativa e burocrática. Para agravar mais a situação os prefeitos cometem dois erros básico, e gravíssimo de consequência desastrosa para a economia dos Municípios: primeiro coloca um secretário que não tem afinidade com a área econômica e nem conhecimento de causa na questão do desenvolvimento econômico; e segundo a Secretaria que em tese é tida como a responsável pelo Desenvolvimento Econômico do Município, ou seja, a Secretaria de Planejamento que não planeja nada, é em si uma espécie de mera extensão de um escritório de engenharia civil, para fazer plantas de construção de prédios, canteiros de ruas, etc. ou acompanhar projetos de execução de obras das emendas parlamentares, que não tem nada a ver com planejamento econômico, onde quem poderia fazer esse papel seria a Secretaria de Obras especialista nessa questão de construção, pois quando falamos em planejamento na esfera de Secretariado, vem logo a cabeça, a ideia de se fazer com que o Município se desenvolva economicamente gerando os empregos permanentes, na iniciativa privada para a sua população. E não a ideia de projetos de construção civil que ajuda em parte a economia, mais não resolve a problemática do desemprego, pois são empregos temporários, além disso o desenvolvimento econômico tem que ser visto no todo, o macro e não a parte.
E ai senhores prefeitos, o Município tem que intervir na economia quando houver falha de mercado para buscar o pleno equilíbrio da economia, tornando-a mais forte com o aumento: do setor produtivo; da arrecadação de impostos; da geração de emprego; do aumento da renda per capta dos seus cidadãos; do consumo interno e aumento do setor de exportação na iniciativa privada e não tentar solucionar a questão do desemprego com o cabide de empregos nas prefeituras, pois vocês poderão ser processados, perder o mandato e ser até preso por improbidade Administrativa, isto é o que está contido na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Como não se pode só criticar por criticar, mas mostrar saídas, ai fica a dica para todos os senhores prefeitos que estão ainda no cargo; para aquele que queira permanecer no cargo ou os que queiram entrar pela primeira vez ou retornar pela segunda vez ao cargo de prefeito (a), o caminho em uma SÍNTESE:
MARGEM DE SACRIFÍCIO - MGS: de 30% a 50% na margem da RENDA mensal (FPM, ICMS, IPTU, ISS E OUTRAS TRIBUTAÇÕES) daquela parte disponível que os prefeitos tem para alocar esses recursos aonde eles acharem necessário, de acordo com sua política administrativa para criar o Fundo de Investimento Municipal - FIM para ser distribuído de acordo com o organograma abaixo.
Escrito pelo professor Edson Menezes
Formado em em Economia pela Ufac