Polo Moveleiro de Tarauacá que geraria 200 empregos diretos tornou-se um elefante branco, denuncia comunidade


Mesmo sendo o Acre um Estado rico em matéria-prima para a fabricação de móveis, o Polo Moveleiro e a Fábrica de Compensados de Tarauacá encontram-se abandonados pelo poder público. É possível notar o abandonado com o comprometimento da estrutura da obra.

O empreendimento foi iniciado em 2011, mas nunca concluído pelo governo do Estado. São 12 galpões destinados ao funcionamento de marcenarias, entretanto, o que era para ser um local de geração de emprego, tornou-se um elefante branco recepcionando quem visita Tarauacá.

O projeto é fruto de um convênio assinado pelo governador, à época, Tião Viana, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construção do espaço que deveria gerar 200 empregos diretos e beneficiar indiretamente 600 famílias na região. A indústria deveria ter um faturamento anual de R$ 25 milhões e sua capacidade produtiva seria de 15 mil metros cúbicos de compensado e 13 mil metros cúbicos de lâmina torneada.

O governo Gladson Cameli, que assumiu o Estado em 2019, também se manter em silêncio quanto ao empreendimento. Não se sabe quais as intenções do novo governo para este setor, que seria importante na geração ocupação para os acreanos.

Em 2015, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e o Ministério Público do Acre (MP/AC), assinaram um aditivo do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) referente às obras do Polo Moveleiro de Tarauacá. No termo estava previsto ser inaugurado no segundo semestre do ano de 2017 e nada aconteceu.

Gilson Amorim 
Notícias da Hora

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