Após suposições de que severas mudanças devem ocorrer na Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), o governador Gladson Cameli acabou confirmando a informação durante a assinatura da ordem de serviço de reconstrução do Hospital João Câncio Fernandes, em Sena Madureira. Em entrevista aos jornalistas, ele afirmou que a Saúde é uma área que não pode esperar resultados por muito tempo e por isso “já estou mudando, estou trocando e fazendo o que posso para que as coisas melhorem”, declarou.
A “mudança” da qual ele se refere serve, claramente, a situação da ainda titular da pasta, Mônica Feres e seus diretores. Está previsto a saída de Feres do cargo no início da próxima semana e, também, do capitão da reserva do Exército brasileiro Carlos Faustino Marques, secretário adjunto de Assistência à Saúde da Sesacre e o coronel do Exército, Jorge Fernando de Rezende, secretário adjunto executivo-administrativo de Orçamentos e Finanças.
Segundo o governador, ele não consegue melhorar a situação da Saúde pública do Acre sozinho, mas que pode criar condições para que isso, de fato, ocorra. “A questão da Saúde é um relógio supersônico e que temos que acompanhar e resolver. São vidas e pessoas que estão em jogo e não vou esperar até meu último dia de mandato para dizer que não pude fazer”, completou.
Na ocasião, Cameli destacou que a união da classe política está rendendo frutos à população, como a parceria entre a prefeitura de Sena Madureira, o governo do Estado e deputados federais, que irá resultar na reestruturação do maior hospital do município vizinho a Rio Branco.
“Juntos é que vamos vencer esse grande problema que é a saúde. Mas é um problema que, para mim, está com os dias contados”, garantiu. Nos bastidores do palácio Rio Branco, ventilam a possibilidade do secretário de Articulação Institucional, Alysson Bestene, assumir interinamente a Sesacre após confirmação da saída de Mônica Feres.
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