Após negociação com o governo, servidores da Saúde suspendem greve no Acre

Servidores suspenderam o movimento após negociações com a Sesacre — Foto: Juan Diaz
Os servidores da Saúde suspenderam a greve após negociação com a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre). O movimento foi deflagrado na manhã desta terça-feira (2) e suspenso no início da tarde.

A categoria se reuniu em frente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em Rio Branco, em protesto contra a terceirização, garantia de que servidores do Pró-Saúde não sejam demitidos, PCCR da categoria, regularização dos inativos e realização de concurso público.

O Sindicato do Servidores em Saúde do Acre (Sintesac) chegou a informar durante o movimento que mantiveram a greve deliberada desde o dia 15 de março, mas que a categoria ia discutir os pontos e decidir se mantinha a paralisação por tempo indeterminado.

O presidente do Sintesac, Adailton Cruz, falou que a categoria protocolou o pedido de reformulação do plano e agendou para encaminhar os pedidos. Além disso, Cruz afirmou que conseguiu uma agenda para elaboração da lei que regulamenta o Pró-Saúde.

"O governo mandou um documento se comprometendo com nossas pautas. Primeiro se comprometeu a suspender todas as demissões do Pró-Saúde, aceitou negociar nosso Plano de Carreiras e concurso público, decidiu não terceirizar e extinguir o 11º plantão", confirmou.

Após as propostas do governo, a categoria se reuniu e decidiu pela suspensão do movimento. "O movimento foi uniforme, paramos em várias cidades, e a resposta foi forte do jeito que a gente esperava", ressaltou Cruz.

Nota da Saúde

A Sesacre afirmou, por meio de nota, que sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes da categoria. O órgão afirmou ainda que as reivindicações da classe foram ouvidas e discutidas. Ainda segundo a Saúde, alguns pontos já foram solucionados.

"Outros, por causa da complexidade, estão sendo discutidos, inclusive, com elaboração de um calendário para reuniões entre os sindicatos e a Sesacre para discutir as demandas individuais de cada categoria", argumentou.

A nota não confirma se o governo desistiu da terceirização.

Do Portal G1-Acre

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