ACRE: LUIS CARLOS MOREIRA JORGE E A NOMEAÇÃO DO NEY AMORIM

O que há contra a nomeação do ex-deputado Ney Amorim para secretário especial é mais lamento de petistas varridos nas urnas na última eleição e de aliados do governo que brigam por mais espaços. 

A história política do Acre não é centrada no ideário ideológico, mas em parcerias, alianças e novas composições. 

O Gladson Cameli, hoje governador, veio de onde? 

O senador Sérgio Petecão (PSD), veio de onde? 

Ambos vieram da Frente Popular do Acre. 

O ex-prefeito Raimundo Angelim era do PDS e foi nomeado secretário do Jorge Viana (PT). E poderia citar muitos mais exemplos. 

Na campanha, um pouco antes de entrar na reta final, o Ney veio apoiar o Gladson Cameli pelas mãos do vice-governador Major Rocha. Publiquei fotos na coluna do Ney com adesivo do Gladson. Quem articulou a formação da chapa para nova composição da mesa diretora da ALEAC, com Nicolau Junior (PROGRESSISTAS) na presidência e Luiz Gonzaga (PSDB) de primeiro secretário foi o Ney. Inclusive, montando uma composição que redundou na chapa única. 

Não é surpresa para quem acompanha a política de que o governo tateia na busca de um articulador político que seja hábil, que não seja representante de grupo, para não tumultuar o ambiente interno do governo, antecipando o debate das eleições municipais. Na política tem que se usar o pragmatismo. 

Outro ponto, para fechar o comentário: vejo na nomeação do Ney (foto) a libertação do governador Gladson Cameli da pressão política, mostrando que o governador é ele e que a última palavra é dele. 

Era para ter assumido esta postura desde os primeiros atos de seu governo. 

Um governo tem que ser forte.

Por Luiz Carlos Moreira jorge

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