TARAUACÁ: CRIANÇA DE UM ANO E TRÊS MESES MORRE COM CHICUNGUNYA E O AUMENTO DOS CASOS PREOCUPA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO

A Tarauacaense Maria Rita, de apenas 1 ano e 3 meses, moradora do Bairro da Praia, morreu vítima de Zica e Chicungunya. A situação no bairro da Praia é muito grave, segundo informações de profissionais da saúde que atuam na área, porém pediram pra não serem identificados.
Informações dão conta que a mãe não procurou a unidade de saúde do bairro mesmo a criança tendo febre. Depois de uns dia começou aparecer pintinhas vermelhas pela pele, vômitos. “Como o quadro só piorava e a mãe percebeu que ela não estava nem urinando, resolveu levar ao ambulatório do hospital. A bebê ficou então internada. Com o quadro se agravava cada vez mais, foi encaminhada para o Hospital do Juruá em Cruzeiro, com suspeita de sarampo. Desde o início falávamos que não era sarampo, pois, a criança estava com a vacinação bem dia e não tinha tido contato com ninguém com suspeita de sarampo. Sempre falávamos que poderia ser achava agravo da dengue, considerando que no Bairro da Praia estava tendo muito casos suspeitos de dengue e chikungunya” disse um profissional. 
Em Cruzeiro do Sul foram realizados os exames e diagnosticado que Maria Rita havia contraído Zika.“Infelizmente a criança faleceu e no atestado de óbito a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos em decorrência da doença. A hipótese sarampo foi descartada” , afirmou.
O problema do município se agrava ainda mais pelo fato de não se fazer ainda o exame laboratorial e na rede particular é muito caro.
Em Tarauacá já temos o sistema GAL, o técnico já foi capacitado e estão faltando os insumo para realizar os exames.
O GAL é um sistema informatizado desenvolvido para Laboratórios de Saúde Pública aplicado aos exames e ensaios de amostras de origem humana, animal e ambiental, com padrão nacional, e desenvolvido de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde.
Principais funções: Gerenciar e acompanhar as realizações das análises laboratoriais desde a sua solicitação até emissão do laudo final; Gerar relatórios gerenciais e de produção nas Redes de Laboratórios de Saúde Pública; Gerar consultas e relatórios (específicos e epidemiológicos); Enviar resultados laboratoriais dos casos suspeitos ou confirmados para o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN); Subsidiar as tomadas de decisões pelas Vigilâncias nas esferas Nacional, Estadual e Municipal; Padronizar as informações dos laudos e pareceres técnicos.
Maria Rita passou aproximadamente duas semanas internada. Seu irmão está com suspeita de dengue, caso já notificado, uma vizinha de 17 anos, muito mal, já foi encaminhada ao hospital, com sintomas de agravo de dengue e chikungunya.
“Desde de abril que surgiu o primeiro caso de dengue confirmado em laboratório. Só a unidade Maria da Luz, localizada no Bairro da Praia, notificou aproximadamente 50 casos suspeitos de dengue. Pode nascer uma criança com microcefalia. Damos repelente a elas, mas, muitas esquecem de usar ou usam de forma errada, mesmo a gente orientando. A situação da praia tá grave” concluiu.
A Secretária Municipal de Saúde Merivânia Daniel, disse que a Secretaria vai fazer nova intervenção para o combate ao mosquito. “Nosso primeiro passo é fazer novamente o bloqueio na comunidade. Já estamos mobilizando todos para intensificarmos a orientação. Hoje deve se confirmar a parceria com governo estadual para que possamos da início as sorologias. Estávamos aguardando a conclusão do pregão para comprar os tubos“, afirmou.

O que é Chikungunya?

Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegyptiinfectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.
Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
A febre chikungunya teve seu vírus isolado pela primeira vez em 1950, na Tanzânia. Ela recebeu esse nome pois chikungunya significa “aqueles que se dobram” no dialeto Makonde da Tanzânia, termo este usado para designar aqueles que sofriam com o mal. A doença, apesar de pouco letal, é muito limitante. O paciente tem dificuldade de movimentos e locomoção por causa das articulações inflamadas e doloridas, daí o “andar curvado”.
A epidemia propagou-se do Oceano Índico à Índia, onde grandes eventos emergiram em 2006. Uma vez introduzido, o CHIKV alastrou-se em 17 dos 28 estados da Índia e infectou mais de 1,39 milhão de pessoas antes do final do ano. O surto da Índia continuou em 2010 com novos casos aparecendo em áreas não envolvidas no início da fase epidêmica.
Os casos também têm sido propagados da Índia para as Ilhas de Andaman e Nicobar, Sri Lanka, Ilhas Maldivas, Singapura, Malásia, Indonésia e numerosos outros países por meio de viajantes infectados. A preocupação com a propagação do CHIKV atingiu um pico em 2007, quando o vírus foi encontrado no norte da Itália após ser introduzido por um viajante com o vírus advindo da Índia.
As taxas de ataque em comunidades afetadas em recentes epidemias variam de 38% a 63% e, embora em níveis reduzidos, muitos casos destes países continuam sendo relatados. Em 2010, o vírus continua a causar doença em países como Índia, Indonésia, Myanmar, Tailândia, Maldivas e reapareceu na Ilha Réunion.
Casos importados também foram identificados no ano de 2010 em Taiwan, França, Estados Unidos e Brasil, trazidos por viajantes advindos, respectivamente, da Indonésia, da Ilha Réunion, da Índia e do sudoeste asiático.
Atualmente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá. Isso quer dizer que a febre chikungunya está migrando e pode chegar ao Brasil, onde os mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus têm todas as condições de espalhar esse novo vírus.
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Causas

A febre chikugunya não é transmitida de pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo mosquito que, após um período de sete dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus CHIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.
O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de dois a 12 dias para a febre chikungunya se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.
A transmissão da febre chikungunya raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C – por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito transmissor da febre chikungunya podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes e esperando um ambiente úmido para se desenvolverem. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.
O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar, transmitindo a febre chikungunya, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte. No entanto, mesmo nas horas quentes ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento. Por ser um mosquito que voa baixo – até dois metros – é comum ele picar nos joelhos, panturrilhas e pés.
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Além de transmitir dengue e febre chikungunya, a fêmea do Aedes aegypti também passou a carregar o vírus responsável pela febre Zika.

Fatores de risco

A maioria das infecções por CHIKV que ocorre durante a gravidez não resulta na transmissão do vírus para o feto. Existem, porém, raros relatos de abortos espontâneos após a infecção maternal por febre chikungunya. Aqueles infectados durante o período intraparto podem também desenvolver doenças neurológicas, sintomas hemorrágicos e doença do miocárdio. Anormalidades laboratoriais incluíram testes de função hepática aumentados, plaquetas e contagem de linfócitos reduzidos e níveis de protrombina diminuídos.
Indivíduos maiores de 65 anos tiveram uma taxa de mortalidade 50 vezes superior quando comparados ao adulto jovem (menores de 45 anos de idade). Apesar de não ser claro por que os adultos mais velhos têm um risco aumentado para doença mais grave, pode ser devido à frequência de comorbidades ou resposta imunológica diminuída.

Sintomas

Sintomas de Chikungunya

O período de incubação da febre chikungunya varia de dois a 12 dias. Muitas pessoas infectadas com CHIKV não apresentarão sintomas. O quadro clínico é muito semelhante ao da dengue, e os sintomas de febre chikungunya são:
  • Febre
  • Dor nas articulações
  • Dor nas costas
  • Dor de cabeça.

1 Comentários

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