Por Leandro Matthaus/Blog Tarauacá Agora - A gestão do prefeito Rodrigo Damasceno ( PT) deixará mais de 200 pessoas livres do voto de cabresto na próxima eleição. Foi a única briga política que resultou em algo positivo aos cidadãos. Digo isso porque não estava nos planos da gestão Novo Tempo fazer essa bondade que fez no último dia 20 de dezembro. Os 50 professores que assinaram o contrato tinham conquistado na Justiça o direito de serem admitidos como efetivos na gestão pública. Além desses professores, o gestor convocou 135 cargos administrativos. No edital do concurso da Educação eram 20 vagas para serem contratadas de imediata, e mais vinte de reserva.
A analogia aos vocábulos briga política é porque somente após o resultado negativo das urnas que essas pessoas foram contratadas. Politicamente foi uma "maldade" para a gestora seguinte. Pois não terá como colocar pessoas que futuramente atuariam como cabos eleitorais. Ruim para a Marilete, ótimo para quem foi contratado.
Esse concurso da Educação, assim também como o da saúde que está em andamento, nasceu de um acordo entre a Justiça do Trabalho ( vara de Feijó) e a Prefeitura. Contudo, a maior marca dessa gestão petista, como já tinha sido nas outras duas há 16 anos, quando Dr. Jasone Ferreira realizou dois concursos são os empregos efetivos. Mesmo que tenha sido forçado pela Justiça, ainda assim, é um marca da gestão Novo Tempo. A assinatura que constará é do atual gestor. Até mesmo a logo marca. O pacote de maldade dito pela oposição que assumirá o executivo é bondade para quem terá um emprego pelo resto da vida.
Mais de vinte dezenas de pessoas, antes meros cabos eleitorais em épocas de eleições, agora são homens livres das amordaças. Poderão ficarem neutros, ou decidirem apoiar alguém que não seja o atual gestor ou o candidato dele. Estes não precisarão mais serem eleitores goiabas.