A TRIBUNA - O supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte no Acre (Dnit), Tiago Rodrigues Gonçalves Caetano informou no dia de ontem, que a retomada das obras de recuperação da BR-364, começa na primeira quinzena deste mês de novembro. O empreendimento que estava orçado em torno de R$ 300 milhões, segundo ele, será executado pelo consórcio mineiro (empresas LCM e TCL) por apenas 220 mi. “Por enquanto, estamos aguardando a confirmação do ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, para assinar a ordem de serviço”,destacou.
Explicou que nesta primeira etapa é fazer o trabalho de recuperação dos trechos mais críticos entre Sena Madureira e o Rio Liberdade, no município de Tarauacá (Vale do Envira), para garantir a trafegabilidade na estrada na época do inverno. No próximo ano, começa o trabalho de recuperação dos trechos danificados, para a pavimentação asfáltica. “Como o inverno amazônico está próximo não temos como fazer muita coisa, mas os recursos estão garantido para a recuperação deste trecho”, comemorou.
Empresas preteridas em licitação da BR-364 chegaram a ingressar com recurso questionando resultado do certame na superintendência do Dnit Rondônia\Acre, mas perderam a fase recursal. Uma empresa acreana e outra mineira questionaram o resultado das empresas vencedoras dos seis lotes licitados de terem apresentado um valor muito abaixo do preço praticado no mercado.
Afinal, uma única empresa tinha abocanhado três lotes, a outra mais dois lotes e uma terceira um único lote, com propostas giraram em torno de 23 a 26% abaixo do valor do pregão. A obra estava orçada em torno de R$ 300 milhões, mas um consórcio CCL e LCN) apresentou uma contraproposta de R$ 220 mi, com deságio de R$ 80 mi, em comparação do valor orçado pelo Dnit.
Cerca 14 empreiteiras, sediadas nos estados do Acre, Rondônia, Goiás Mato Grosso e São Paulo, participaram do certame, mas abocanhou todos os seis lotes licitados duas empresas mineiras e uma rondoniense. Os dois consórcios acreanos, o primeiro composto pelas empresas Colorado e Aline Pinheiro e a segunda, pelas empreiteiras Castilho e MSM ficaram de fora, porque as propostas apresentadas estavam acima do valor dos concorrentes.