Reunião termina sem acordo e bancários ficam 23 dias em greve


A TRIBUNA - Terminou sem acordo mais uma rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada na tarde desta terça-feira (27), em São Paulo. Nesta quarta-feira (28), no 23º dia de greve, uma nova reunião está agendada para às 15h.

Na reunião desta terça, o Comando Nacional dos Bancários reafirmou que a proposta da Fenaban precisa contemplar emprego, saúde, vales, creche, piso, igualdade de oportunidades, segurança.

Entre as reivindicações iniciais dos bancários, estavam reajuste de 14,78% (sendo 5% de aumento real e mais a correção da inflação acumulada de 9,31%), 14º salário e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 8.297,61 e fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.

O comando não informou os detalhes da negociação, mas a última proposta apresentada pela Fenaban tinha como propostas o pagamento de um abono de R$ 3,3 mil para todos os bancários e um reajuste nos salários e benefícios de 7%. Nos últimos 12 anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado, entre 2004 e 2015, de 20,85% e 42,1% no piso.

De acordo com o último balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve completou três semanas e já fechou quase 14 mil agências no País.

“Nossa orientação é que a greve continue forte em todo o País. Somente com a nossa mobilização vamos conquistar um acordo que atenda às demandas da categoria”, disse o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, e um dos coordenadores do Comando Nacional.

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