O deputado Jesus Sérgio (PDT) voltou a falar na sessão desta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), sobre a liberação de recursos no valor de R$ 230 milhões que serão destinados às obras de recuperação da BR-364, nos trechos de Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. Segundo o parlamentar, algumas pessoas não creem que o recurso seja liberado.
“Após o discurso que fiz ontem nesta tribuna sobre a liberação desses recursos para a BR-364 fui procurado por algumas pessoas que afirmaram que esse dinheiro não vai sair. A Comissão de Obras e Transporte da Aleac fez o levantamento de todos os lotes e tivemos acesso ao relatório do Tribunal de Contas que coloca a BR como responsabilidade do governo através do Deracre. O próprio TCU está apurando se os serviços estão sendo devidamente executados. Esse dinheiro tem que sair, se ele não sair a BR-364 vai fechar”, disse.
O deputado ressaltou a importância da recuperação da BR-364 para o povo do Acre. “Porque nós deveríamos barrar a vinda desses recursos para o Dnit? Nós precisamos desse dinheiro, senão mais de 300 famílias que vivem após os municípios de Feijó ficarão totalmente desassistidas”, afirmou.
Jesus Sérgio destacou e agradeceu à direção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Acre (Incra/AC) pelo mutirão itinerante de atendimento realizado no município do Jordão, por meio do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), realizado nos dias 21 ao 29 do mês de abril.
O programa disponibiliza gratuitamente a emissão de CPFs, RGs, atendimento no INSS (para dar entrada em auxílio-maternidade, aposentadoria por idade entre outros benefícios), fotos, cópias de documentos, tudo de forma gratuita.
“Agradeço às equipes do Incra e do MDA por terem atendido a minha solicitação. Uma comitiva formada por 17 pessoas saiu de Tarauacá, no dia 17 de abril, com destino ao Jordão. A população das cidades isoladas do Acre sofre muito com a falta de internet, por exemplo, não se consegue emitir um documento naquele município. Seria importante que a Floresta Digital fosse implantada nas cidades de Jordão, Santa Rosa, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, não se pode fazer uma faculdade à distância devido à falta de internet nesses municípios”, concluiu.
Mircléia Magalhães
Agência Aleac