Em janeiro, o valor da cesta básica aumentou em todas as capitais, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, o Dieese. A maior alta ocorreu em Goiânia, 15,75%, seguida por Aracaju (14,71%), Palmas (14,24%) e Brasília (13,32%). O menor reajuste foi registrado em Curitiba (1,71%) -e, por incrível que pareça, a cesta básica tem na cidade de Rio Branco um dos três menores custos do País: R$ 341,53.
Sites especializados em cotação de mercadorias do dia a dia contradizem o Dieese e colocam Rio Branco como uma das capitais mais caras para se viver no Brasil. As outras capitais com os menores valores da lista de produtos foram registrados são Natal (Rio Grande do Norte), R$ 329,20 e Maceió (Alagoas), onde o consumidor pagou R$ 337,32 para três uma cesta com produtos alimentares básicos para sua casa no período de um mês.
Brasília tem a cesta básica com o maior valor. Os brasilienses pagaram R$ 451,76 pelos produtos que compõem a cesta. Em São Paulo, ela custa em média R$ 448,31 e no Rio de Janeiro, R$ 448,06.
Em dezembro de 2015, a cesta mais cara era a de Porto Alegre, que custava R$ 424,39, e a mais barata foi registrada em Rio Branco, R$ 310,96.
Na pesquisa, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário para manter uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.795,24, 4,3 vezes o valor do piso atual, fixado em R$ 880.
A partir desse mês, o Dieese vai divulgar a pesquisa do valor da cesta básica das 27 capitais. Antes a pesquisa só englobava 18 cidades.
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