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Major Moises (Foto:assecomtk.blogspot.com) |
No entanto, diante da matéria veiculada na mídia nesses últimos cinco dias, onde familiares difamam e maculam a imagem do Corpo de Bombeiros do Acre, por meio do 7º BPCIF, o Cmt desta Unidade, com sede em Tarauacá, resolve fazer o seguinte pronunciamento:
1. Da recepção à ocorrência no telefone 193.
Foram ouvidos vários bombeiros que estavam no quartel no dia dos fatos (tanto os que estavam escalados de serviço, quantos os que estavam de folga) e todos informaram que tão logo o telefone 193 tocou, as equipes embarcaram nas viaturas e partiram em direção à ocorrência. Segundo o Ten Laurimar, o tempo resposta não passou de 5min e só não foi menor em função da aglomeração de pessoas (curiosas) nas ruas, que corriam para ver o incêndio, conforme se vê na foto 01 ao lado. Carros, motos, ciclistas e pedestres ocupavam a via e dificultava o deslocamento do trem de socorro (conforme se vê em um vídeo e nas fotos).
2. Da chegada ao local do incêndio
Temos um vídeo, feito pro um cinegrafista amador, morador da Rua Manoel Lourenço, mostrando que quando as duas viaturas do Corpo de Bombeiros deslocavam-se para o local, o fogo já estava em grandes proporções, ou seja, já havia tomado conta de toda a parte superior da residência acima citada.
Assim sendo, os homens do Corpo de Bombeiros avaliaram rapidamente a situação e perceberam a necessidade de proteger as casa vizinhas. Não entraram na casa em chama por duas razões: a) Não havia mais possibilidade de ter pessoas com vida dentro daquelas chamas e, b) A temperatura era tão grande que não havia possibilidade de alguém entrar e sair vivo daquelas chamas. Qualquer um que entrasse, seria mais uma vítima fatal.
3. Da possibilidade de salvar a criança - Vamos aos fatos:
3.1. O tio da vítima fala que ao voltar para o comércio, seu irmão foi informado pela esposa que a filha estava dentro da casa. "Quando meu irmão voltou, o fogo já estava por todo o corredor da casa, e ele caiu todo queimado. Eu ainda tentei subir também, tirei ele de lá, mas o fogo estava muito alto e acabei me queimando, não dava mais para tirar a pequena Letícia de lá. Nesse momento bateu o desespero, porque não podíamos fazer nada", disse Manoel Feitosa. Afirma ainda: “O próprio pai da criança tentou entrar na casa, mas quando abriu a porta foi atingido porque o fogo já havia tomando tudo e ele teve que ser socorrido pelas pessoas que estavam lá”. (FONTE: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/04).
3.2. Somente após as tentativas de salvar a criança é que os familiares lembraram de ligar para o Corpo de Bombeiros. Inclusive, o que consta de informações é que ligaram para alguns parentes e estes os orientaram a ligar para o nº 193.
3.3. É fato, conforme disse o senhor Manoel Feitosa, no item 3.1(acima), quando os homens do Corpo de Bombeiros chegaram no local do incêndio, não era mais possível fazer nada em relação a vida da pequena Letícia. Se ele mesmo afirma que tirou seu irmão para que ele não morresse queimado! Como então a criança que é muito mais frágil estava com vida? E isso tudo aconteceu antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
3.4. O tio de Letícia também reclama que na hora em que os homens do Corpo de Bombeiros estavam tentando apagar o fogo, faltou a água na viatura e eles foram abastecer (FONTE: http://www.ac24horas.com/2015/04/17). A família da pequena Letícia aponta o fato de acabar a água da viatura e retornar para abastecer, como sendo uma falha grande. Ora, quem não sabe que em todos os incêndios quando a água da viatura acaba o motorista vai reabastecê-la, para dá continuidade ao processo de extinção do incêndio? E nessa ocasião eram duas viaturas, quando uma saiu ficou a outra. Foram ao todo sete abastecimento (35mil litros de água). O que parte da população não sabe é que eram duas casas, uma dentro da outra (uma casa de madeira antiga e outra casa maior construída por fora, com piso e paredes superiores feitos de madeira de cedro) e isso potencializa as chamas.
4. Comércio Clandestino
Na residência atingida e destruída pelo incêndio funcionava um comércio, de maneira clandestina, sem o Certificado de aprovação do Corpo de Bombeiro nem licença da Prefeitura. Isso leva a crer que não havia dispositivo de proteção contra incêndio e pânico, como, extintores, etc. Logo, se tinha comércio, é possível que fossem comercializados produtos que potencializam o incêndio, exemplo: álcool, óleo de cozinha, óleo para motores, etc.
5. Histórico de princípios de incêndios na casa
Existem muitas informações de que as crianças da família eram acostumadas a brincarem com fogo. Temos informações de que, em ocasiões anteriores, a família já tinha se deparado com princípios de incêndios no sofá, nas toalhas de mesa, nas cortinas da casa, no fogão, etc. Inclusive a perícia constatou que na mão da pequena Letícia (corpo) tinha parte de um isqueiro (a mola e a parte metálica). Isso prova que a família foi displicente em relação a segurança da filha e do seu patrimônio. Segundo Manoel Feitosa, irmão do comerciante e tio da garota, no momento do acidente só estava a menina de 4 anos na parte superior da casa. Ele conta que o fogo começou no sofá da sala e a criança estava no primeiro quarto, que fica ao lado da sala (Fonte: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/04)
6. Da ação do Corpo de Bombeiros
Ao chegar no local do incêndio, percebendo que as chamas haviam tomado conta de toda a casa, os homens do Corpo de Bombeiros desenvolveram uma ação dupla: Combater as chamas e resfriar as residências vizinhas.
O resfriamento foi um dos processos utilizados para se evitar que o fogo tomasse dimensões maiores e atingisse as casas vizinhas. Não fosse a ação inteligente em resfriar as casas vizinhas, certamente teríamos perdido o controle da situação e o prejuízo teria sido incalculável. Afirmamos isso com base experiências de muitos anos trabalho e, em depoimentos de pessoas que moram ao lado, na frente e nas imediações do local do evento.
A maioria das pessoas que estavam presentes ficou com medo do fogo passar para as outras casas.
Temos nos colocados à disposição da família para explicar possíveis dúvidas, mas nunca fomos procurados. As pessoas que estão veiculando essa matéria na mídia, não estão procurando solução e sim difamar, macular e expor a Corporação que tem se empenhado para atender bem a comunidade de Tarauacá, incluindo busca e resgate de corpos, barcos e motores, palestras educativas, vistorias para evitar acidentes nas edificações comerciais, prevenção, combate a incêndios florestais, cursos de guarda-vidas, trabalhos sociais, etc.
Por Moisés Antonio Silva – Maj BM
CMT do 7º BPCIF
bom, minha opiniao em relaçao a isso cade as escada neste momento? nem a falimias e nem vizinhos tiveram a imaginaçao de escala uma escada no quarto onde provavelmente si encontrava a criançao enquanto ainda o fogo nao tinha tomado conta da casa e nem os bombeiros pensaram nisso! deixaram o desepero tomar contar desculpe , mas e o que pensei..
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