TARAUACÁ: COLUNA DO EDSON MENEZES: UM DOS REMÉDIOS PARA UMA ECONOMIA DOENTE

Levando em considerações o aumento de impostos, cortes de verbas em vários ministérios, inflação em alta, balança comercial com déficit e muito dinheiro público desviado pela a corrupção, 2015 terão dias difíceis para a economia em todo o Brasil, com muitas incertezas no cenário econômico, causando um clima sombrio para todos. Porém, a combinação da economia sustentável com o cooperativismo sem maquiagem, é a saída para Tarauacá.

Falar de desenvolvimento econômico é muito complexo, ou seja, entender as relações entre os fatores econômicos que ocorre entre si, como: PIB, renda per capita, inflação, produção, taxa de investimento, poupança, taxa de juros, deflação, taxa de desemprego, distribuição de renda, consumo, vantagem comparativa, ofertas e demandas em nível de município, entre outros fatores aqui não citados, assim como os agentes econômicos: bancos privados e públicos, bolsa de valores, governo, cooperativa de crédito, etc. Podemos dizer que o desenvolvimento econômico, não só de Tarauacá, mas como de outros municípios é possível sim, desde que seus gestores tenham o pensamento de PRESIDENTE, ou seja, não se limite a tapar buracos de rua e reformar prédios velhos, mas sim, ter a ousadia de fazer o diferente. E fazer o diferente em uma visão macro econômico é criar as alternativas e reais condições para que a iniciativa privada (empresa e empresário) se desenvolva a partir das ações de governo (municipal) através de políticas públicas voltadas para a economia do município, gerando emprego, arrecadações de impostos e entrada de divisa (dinheiro novo). Quando isso ocorre sem a participação da gestão pública para corrigir as falhas de mercado (teoria de KEYNNIS) acontece o desequilíbrio em alguns setores ou atividades econômicas, causando prejuízos. Temos um exemplo clássico em nosso município disso, ou seja, a nossa rede hoteleira que é considerada a maior e a melhor do Acre em termo de município, porém opera com prejuízo, já que é demandada de 30 a 40% da sua capacidade operacional, perdendo divisa, arrecadação de impostos e a geração de emprego. E pergunto o que foi feito para solucionar o problema econômico pelo o governo municipal para corrigir essa falha de mercado (T. KEYNNIS)?

Mas, para isso, é preciso que o município se estruture, ou seja, crie um órgão como uma secretária ou uma assessoria econômica, seja lá qual for o nome que queira dá a esse órgão, mas que seja responsável, e tenha autonomia para planejar a economia do município, pois não podemos esperar que a minhoca produza mel e abelha produza humo (adubo orgânico produzido pela a minhoca), pois assim, como temos a nível nacional a equipe econômica de governo para tratar de assunto da política econômica do país, que inclusive é quem determina a política econômica em todos os ministérios, cortando gastos ou acrescentando verbas ,devida a sua grande importância na administração pública. E por que não termos também no município?

A partir da implantação dessa equipe econômica, poderá se analisar o fator econômico, por exemplo: das vantagens comparativas (T. DAVID RICARD) que mostra geograficamente o município de Tarauacá em uma situação privilegiada, entre poucos municípios brasileiros de se encontra na área da floresta amazônica, onde o mundo está de olho voltado para a preservação da mesma, com mais de 150 entidades nacionais e internacionais com milhões e mais milhões de reais e dólares, em alguns casos há fundos perdidos para serem investidos no desenvolvimento sustentável para a preservação da floresta, como: turismo ecológico, a segunda indústria no mundo que mais dar lucro; a implantação de agro floresta e muitos outros projetos capazes de Captar recursos externos, ou seja, lá fora, assim, como também industrias para beneficiamento de matérias primas que vem do meio rural e gerar empregos na cidade onde esta a maior taxa de desempregados e maior pressão demográfica com sérios problemas de ordem social para a cidade.

Criar uma estrutura física e incentivo fiscais para que indústrias venham se estabelecer em nosso município, a exemplo disso o nosso vizinho em Sema Madureira já tem o Centro Industrial. E por que não Tarauacá ter também o seu?

No contexto interno o desenvolvimento do cooperativismo Genoino em todos os segmentos se entrelaçando entre si, tornando se um complexo cooperativista como ocorre em algumas partes do mundo onde uma pessoa participa entre cinco a mais cooperativa ao mesmo tempo, a exemplo disso: a Dinamarca, Noruega, suíça, Suécia, etc.

Tornando a distribuição de renda mais justa, o que não ocorre em nosso município, que inclusive temos outro exemplo clássico que graças a Deus não saiu do papel, estou falando da cultura do dendê há mais ou menos cinco anos atrás queria implantar aqui o sistemas de plantio da Malásia, só com uma diferença: enquanto lá era feito por pequenos produtores que detinha seis hectares, aqui já acertavam para que essa produção parte financiada pelo o governo que ficasse nas mãos dos três maiores empresários concentrando ainda mais a riqueza nas mãos de poucos, o que é um câncer para a economia do município com sérios problemas de ordem social.

Mas, esse cooperativismo Genoíno teria que ser implantado pelo o governo municipal, já que não é de nossa cultura, e isso se faz por meio da educação, ou seja, acrescentando na grade curricular uma disciplina sobre cooperativismo na rede municipal e lutar para que se faça o mesmo na rede estadual, para que em médio prazo tenhamos uma população praticando o verdadeiro cooperativismo e não esse presente em nosso município que se faz nos dias atuais. E a população com esse grau de consciência cooperativista relevante, podia se pensar em uma cooperativa de crédito como uma fonte de capital local que seria para investimento no município que com certeza, transformaria em uma força a mais no desenvolvimento econômico do município.

Falarei no próximo capitulo do papel relevante desses recursos externos e o cooperativismo Genoino provocado pelo gestor público.

Escrito por Edson Menezes
Professor e economista
Do Blog do João Rego

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