Professores do cadastro de reserva conseguem renovação do concurso

 

Professores provisórios que aguardam convocação do concurso efetivo realizaram mais um manifesto a frente do gabinete do governador, na manhã desta quinta-feira (26). Após gritarem por respeito, o grupo de manifestantes foi chamado para uma reunião equipe do governo e algumas reivindicações tiveram avanços.

O diretor do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre), Francisco Messias, que a mobilização garantiu o compromisso de prorrogar a validade do concurso, o que pode permitir a convocação de novos candidatos que aguardam no cadastro de reserva. Outra reivindicação atendida foi a antecipação da entrega do estudo referente ao quadro demonstrativo que prove que não há vagas para professores efetivos solicitado pelo SinproAcre para o mês de maio. O prazo inicial era junho.

O governo do Estado também se comprometeu em chamar a partir do mês de março, candidatos dos cargos administrativos aprovados no concurso de 2010. Mais de cem professores fizeram concurso em 2013, que possui validade por dois anos, podendo ser renovado por igual período. Uma parte foi chamada e a outra ainda aguarda a convocação, enquanto isso, o governo realiza concursos de caráter provisórios. Por esse motivo, os professores realizaram a quinta mobilização em pouco mais de três meses para reivindicar a contratação.

“Estamos todos desempregados. Os que passaram num concurso provisório começam a receber somente em abril. Isso significa que vamos passar quatro meses sem receber. A Secretaria de Educação está contratando gente com currículo por debaixo das portas enquanto estamos esperando”, desabafou a professora Mirliane Moura, que até o ano passado deu aula na escola Heloísa Mourão Marques.

Durante a manifestação, os professores questionaram o atraso do ano letivo em algumas escolas de Rio Branco. “As aulas em algumas escolas ainda não tiveram início pelo quadro de professores não estar completo. E qual o problema em nos convocarem?”, indagou um dos docentes.

Por Freud Antunes 
freudantunes@gmail.com

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