Quem procurou as agências bancárias do Acre nesta terça-feira (30) se deparou com adesivos de 'greve bancária' afixados nas entradas das instituições. A categoria decidiu, em assembleia no dia 25, aderir ao movimento nacional que pede reajuste salarial de 12,5%, aumento do piso de R$ 1.940 para R$ 2.979,25, reposição das perdas salariais, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e fim de demissões sem motivos.
Os bancários rejeitaram a proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 7,35% nas verbas salariais e 8% no piso salarial. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, a proposta da Fenaban é um 'abuso' e não atende às reivindicações da categoria. "Essa proposta é um abuso, eles exigem um lucro de pelo menos 25% por ano nos seus resultados e na hora de oferecer aumento salarial apresentam esse valor. Essa greve é por tempo indeterminado até que eles tragam uma proposta digna para negociação", diz.
Em todos o estado são 1.100 bancários. De acordo com o sindicato, 60% aderiu a greve no estado e na capital o movimento teve uma adesão de 80%. Os bancos que aderiram a greve foram Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Santander, Banco da Amazônica, HSBC e Bradesco. Em Rio Branco são 26 pontos de atendimento. "Todos os municípios aderiram, mas alguns estão funcionando parcialmente", afirma.
Do G1 AC