A vida da gente é dinâmica, enigmática, surpreendente, com derrotas e vitórias diárias que nos permitem passar por um processo de amadurecimento natural.
O novo e o velho, o bem e o mal, o sagrado e o profano, o certo e o errado, se confundem nessa dialética da guerra pela satisfação de viver.
O lixo produzido pela atual forma dos homens conduzirem a política permite com que uma grande maioria sofra muito enquanto poucos usufruem das alegrias que deveriam ser coletivas e reais.
Muita gente fala em ética, moral e família, com um cinismo impressionante.
Políticos roubam o povo descaradamente enquanto pastores e padres transam com crianças.
Ética é falar e agir com base no que diz pensando sempre nos nossos semelhantes e não somente no próprio umbigo.
A humanidade já passou pelo primitivismo, escravismo, feudalismo e, atualmente o capitalismo.
Resta saber qual será a nossa próxima forma de organização.
Uns defendem o socialismo, outros querem humanizar o capitalismo, fala-se numa sociedade cristã e até a possibilidade da chamada barbárie.
Alguém um dia falou que as desigualdades sociais começaram quando o homem cercou o primeiro pedaço de terra. Outros disseram e dizem que as desigualdades são vontade de deus.
O fato é que as pessoas estão cada vez mais priorizando o eu em detrimento do nós.
Em Minha cidade já fazem alguns anos que o povo não encontra motivos para se alegrar.
O poder que deveria ser dividido com o povo e suas organizações, histórica e legalmente se concentra em um núcleo chamado de prefeitura, nas mãos de um prefeito e um grupo de pessoas que o elegeram para gerenciar os recursos resultantes da força de trabalho do povo.
A impressão que se tem é que isso nunca deu certo. A história prova isso.
Nenhum prefeito ou prefeita conseguiu a façanha de alegrar o povo na suas mais simples necessidades.
Mas, esse é o mundo real em que vivemos e não vai mudar assim tão derrepente.
Então vamos encara-lo com coragem, união e sabedoria.
Boa semana para vocês.
Raimundo Accioly