TARAUACÁ: Flyboard na festa do centenário com Júnior Damasceno

Júnior Damsceno

A festa do centenário de Tarauacá teve praticamente todos os esportes da região. A grande novidade foi o Flyboard. Por mais contraditório que possa parecer, um esporte aquático está levando acreanos literalmente às alturas nos nossos rios.

 flyboard 

O flyboard não é uma modalidade aérea, mas desafia os aventureiros a praticarem manobras nas alturas, voando sobre as águas. Uma espécie de wakeboard, mas, em vez de simples pranchas, os praticantes usam jatos nos pés. No ar e se sentindo protegidos pela água logo abaixo, os atletas se arriscam a fazer manobras, como os giros de 360º e os backflips, o famoso mortal para trás. Primeiro a experimentar o flyboard no Acre foi o Tarauacaense Júnior Damasceno, que tem no currículo outros esportes com alta dosagem de adrenalina.



Como funciona
A base do equipamento com botas acopladas é ligada à turbina da moto aquática por mangueiras de alta pressão. Impulsionados pelos jatos d’água, os praticantes “voam” até 10m de altura. O controle da direção é feito pelos pés, e o da estabilidade, pelas mãos, que também são atadas às mangueiras.

Os iniciantes têm a velocidade controlada pelo instrutor que fica na moto aquática. Apenas quando se adquire certa experiência, uma média de 20h de prática, o próprio atleta pode acelerar por meio de um controle remoto (mais R$ 3 mil), conforme explica Gerard.

Entre os primeiros praticantes do flyboard no Brasil está Alessander Lenzi, campeão mundial de jet ski e recordista de títulos nas categorias freestyle profissional e free rider. No ano passado, ele foi o único representante brasileiro no primeiro mundial de flyboard, no Catar. “É diferente do que eu estou acostumado. A sensação de liberdade é maior.”

Amante de esportes radicais, o atleta foi apresentado ao flyboard na França, pelo amigo Franky Zapata, inventor da modalidade. Em julho do ano passado, Lenzi trouxe a novidade para o Brasil e já contabiliza 150 usuários até agora. “O ‘brinquedo’ é bem louco. As pessoas se encantam por ele”, conta o multicampeão, que não pretende abandonar a moto aquática e está animado com uma nova versão do equipamento de flyboard. “Agora chegou um que deixa as mãos livres (sem mangueiras). É muito melhor, você fica mais solto. Dá para nadar e fazer novas manobras.”

Super-herói
As botas propulsoras do personagem dos quadrinhos Marvel Homem de Ferro, em cartaz nos cinemas, teria sido a inspiração para o criador do flyboard.

Criação do flyboard
O piloto de moto aquática empreendedor Franky Zapata levou oito meses para desenvolver o equipamento usado na prática do flyboard. O francês começou a trabalhar no dispositivo em 2011 e o apresentou, em outubro do ano passado, no Campeonato Mundial, na etapa da China.

com informações do site http://www.superesportes.com.br
fotos: Fecebook Junior Damsceno

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