Edvaldo Magalhães anuncia construção de Polos Industriais nos dois municípios beneficiando dezenas de marceneiros.
“Confesso que nunca acreditei que esse momento ia chegar um dia”. A frase do marceneiro José Baget da Silva, que há mais de 30 anos, atua no ramo de marcenaria, resume o clima de otimismo dos marceneiros acreanos. O programa de fortalecimento do setor, desenvolvido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia (Sedict) deu novo ânimo para a categoria.
Além do programa de compras governamentais, que estabelece que o mobiliário do Governo do Estado seja adquirido das marcenarias e movelarias acreanas, a garantia da legalização dos empreendimentos e o acesso à madeira legalizada, garantiram o aquecimento do setor que passou a produzir mais.
Em visita aos municípios de Feijó e Tarauacá, o secretário Edvaldo Magalhães, acompanhado do diretor de fiscalização do Imac, Paulo Viana, assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual (MPE), para a construção de Polos Industriais nos dois municípios, garantindo a construção de galpões para os marceneiros.
“Isso significa que teremos um endereço onde poderemos trabalhar e comercializar nossos produtos. Estamos animados e vivendo um novo momento. Queremos agradecer ao Governo do Estado pelo apoio. Nosso setor que estava desanimado, agora dá um novo passo, garantindo a melhoria das condições de trabalho e da nossa qualidade de vida”, disse o presidente da Cooperativa de Marceneiros de Feijó, Marcos Júnior.
Para se ter uma idéia dos investimentos que estão sendo feitos pelo Governo do Estado, só na infraestrutura do Pólo Industrial de Feijó, serão investidos mais de R$ 2 milhões. Além disso, serão feitos investimentos para a construção de galpões e compra de equipamentos.
Com a assinatura do TAC, o Governo do Estado se compromete em construir os Polos, onde serão instaladas as marcenarias e outras indústrias. Os projetos garantem a construção de galpões para os marceneiros.
O acordo firmado entre Governo e Ministério Público, possibilita que os marceneiros possam continuar trabalhando nas áreas onde estão seus empreendimentos atualmente até a conclusão dos Pólos.
“Isso representa melhorias não somente para os marceneiros como também para toda nossa cidade. O Governo está tirando essa categoria da clandestinidade e dando oportunidade para que possam trabalhar com dignidade e segurança”, disse o promotor de Feijó, Bernardo Firteman.
Em Tarauacá, a promotora Eliane Misae, também fez questão de destacar a importância do TAC, afirmando que a medida garante segurança e tranquilidade para que os marceneiros possam continuar trabalhando.
“Estamos estendendo a mão aos nossos marceneiros”, diz Edvaldo
Lembrando que a decisão de executar um programa de fortalecimento do setor marceneiro e moveleiro do Acre foi tomada pelo próprio governador Tião Viana, o secretário Edvaldo Magalhães fez questão de reafirmar o compromisso do Governo com os marceneiros.
Ele revelou que a meta é levar os benefícios para os marceneiros e moveleiros de todos os municípios, garantindo assim, melhores condições de trabalho e a melhoria da qualidade de vida de centenas de famílias.
“Nós assumimos alguns compromissos e estamos cumprindo cada um. O programa de compras governamentais já é uma realidade. Depois de garantir o acesso à madeira legalizada por um preço acessível, estamos trabalhando na legalização dos empreendimentos. A parceria com o Imac garante que sejam emitidas licenças com validade de quatro anos, sem nenhum custo para os marceneiros. Agora estamos concretizando a construção dos pólos de Feijó e Tarauacá, garantindo mais benefícios para o setor”, afirmou.
Edvaldo convocou os marceneiros para continuar investindo e acreditando na produção de novos produtos. “Estamos estendendo a mão para os marceneiros e juntos vamos investir em novos produtos”, disse.
O que eles disseram:
“Confesso que não acreditava que um dia alguém iria olhar para os marceneiros. Mas agora estou animado e confiante que vamos viver um novo momento”, marceneiro Raimundo Monteiro, de Feijó.
“Hoje é o início de um novo tempo para todos nós marceneiros. De esquecidos e desprezados passamos a ser pessoas valorizados. Isso é algo que marca nossas vidas”, marceneiro Florival Mesquita, de Tarauacá. (da assessoria)