Bandidos "assaltam" casa lotérica de Tarauacá pelo celular e levam 12 mil reais.

O bandido comandou toda a operação criminosa  pelo celular

Hoje por volta de 13:30h, alguém ligou para o Supermercado Disri se passando por Servidor do Sistema de Operações das Casa Lotéricas e pediu que fosse fornecido o número do celular da moça que atendia no caixa da lotérica que fica no mesmo prédio do supermercado. Até aí tudo bem. 

Quando o telefone celular da atendente toca, do outro lado, era um sujeito que passou a ameaçá-la dizendo que estava lhe observando naquele momento, que ela obedecesse as suas ordens senão ele a mataria e  também seu colega atendente que estava no outro caixa. A moça imaginava que o sujeito estava, de fato, presente e lhe observando naquele momento. 

Nervosa e sob ameaça de morte, a garota (T) de 19 anos, que não podia desligar o celular, começou a atender as ordens do bandido. 

Primeiro ele exigiu que ela colocasse crédito no celular no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). Em seguida, ordenou que ela fizesse transferências on-line de quantias em valores de R$1.000,00 (mil reais) para várias contas na Caixa Econômica Federal. A garota transferiu nada menos que R$7.000,00 (sete mil reais). Por fim, ele mandou que ela juntasse todo o dinheiro que havia no caixa, cerca de R$5.000,00 (cinco mil reais) e fosse depositar no Bradesco em contas diferentes, que ela rasgasse os comprovantes e jogassem numa lixeira. Ela cumpriu todas as etapas do golpe. 

Durante todo esse tempo ele exigia que ela não desligasse o celular. A moça era obrigada a dizer para as pessoas que estavam na fila que procurassem o outro caixa. Ao sair para o banco para efetuar os depósitos, a menina deixou um bilhete para seu colega com os dizeres: “estou sendo assaltada”. 

Empresária Ivete Damasceno acionou a Polícia

Rapidamente a Gerente do Supermercado acionou a polícia, que foi até o local e percebeu logo que tudo se tratava de mais um golpe pelo telefone. Agora, na modalidade “assalto pelo celular”. 

A cada depósito efetuado os membros da quadrilha sacavam imediatamente nas agências bancárias. A polícia ainda conseguiu reter R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) que ainda não haviam sido sacados. Segundo a polícia os telefonemas partiram de cidades com códigos 22 e 41. 

Ao todo foi transferido e depositado um montante correspondente a R$ 12.000,00 (doze mil reais).

O caso agora está sob investigação no comando do Delegado José Barbosa.