O Profissão Repórter de terça-feira, 6 de setembro, mostrou histórias de equipes de futebol que contam com pouquíssima estrutura, mas jogam com muita garra. Na Série D do Campeonato Brasileiro, as equipes trabalham em condições precárias e ainda assim alguns jogadores talentosos se destacam.
Edivaldo Neri da Silva, o Zico, divide o tempo entre os treinos e o trabalho de eletricista. O atual artilheiro do Plácido de Castro contabilizou dez gols no campeonato estadual deste ano. Na semi-final, foi o herói da partida: fez três gols contra o Atlético acreano, que entrou em campo como o favorito e saiu perdendo por 4x3. “Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira”, diz o craque.
Jogador profissional desde os 17 anos, atuou em outros times do Acre, como Atlético e sempre conciliou o futebol com outros trabalhos. Quase 20 anos em campo, já se acostumou a fazer grandes sacrifícios pelo esporte. Aos 19 anos, viajou de ônibus de Rio Branco para São Paulo para uma partida. Foram três dias e três noites na estrada. “Muitas vezes, a viagem é bem mais desgastante que a própria partida”, diz. Ganhou o apelido de Zico de um técnico que o achava parecido com o ídolo do flamengo e hoje é conhecido como o Zico do Acre. (http://g1.globo.com)