Prefeitura
No próximo ano (2012), os habitantes da “Terra do Abacaxi” serão mobilizados novamente para participar do processo eleitoral que vai escolher democraticamente pelo voto direto e secreto, os novos vereadores e chefe do executivo (prefeito ou prefeita).
Os partidos políticos ou coligações irão apresentar seus candidatos ou candidatas, seus planos de governo e o povo irá analisar se merecem ou não o voto popular.
As forças políticas de Tarauacá ainda estão iniciando o processo de discussão interna, avaliando e contextualizando suas primeiras elaborações sobre o assunto.
O Ano de 2011 é decisivo para se fazer a leitura política e as possibilidades eleitorais de cada partido, coligação e candidatos.
Logicamente, que toda e qualquer elaboração nesse sentido, passa primeiro por profunda análise e compreensão racional do processo e dos resultados obtidos na última eleição estadual, em que se constatou o crescimento da oposição e uma estaguinação da Frente Popular.
Digo isso, porque entendo que a discussão sobre as definições dos projetos eleitorais, não serão exclusividades desse ou daquele partido local, muito menos dos “desejos” de suas possíveis candidaturas.
Câmara
A Frente Popular do Acre já deu sinais claros de que não vai admitir que os partidos que a compõem nos municípios, promovam divisão de suas forças, pois, assim sendo, a oposição poderá assumir o comando de cidades que se tornaram colégios eleitorais importantes e decisivos no cenário político do estado.
Entenda-se que nenhum partido da Frente Popular do Acre em Tarauacá deve anunciar candidaturas precipitada e publicamente.
Os debates partidários sobre esse tema, no momento, devem ser realizados internamente para depois serem levados ao conjunto dos partidos da Frente Popular. Pelo Lado da oposição (que ainda não tem uma sigla) a receita deve ser a mesma.
Em 2011, muitos fatos políticos importantes aconteceram em Tarauacá e deixaram as forças políticas e a população muito apreensivas sobre o desenho político do município.
O afastamento de Vando Torquato (PP) e seu grupo político do comando da Prefeitura, a anulação do mandato do Vereador Edmar Rodrigues (PMDB), o surgimento de Rodrigo Damasceno (sem partido), a ascensão de Marilete Vitorino (DEM), os problemas jurídicos com Jasone Silva (PT), desentendimentos dentro do PCdoB, a possível saída de Walter Prado do PDT, que poderá prejudicar as pretensões de Chico Batista.
Somando tudo isso ao desgaste político da Câmara de Vereadores, temos um conjunto de problemas a serem enfrentados por essas forças políticas locais no ano que antecede a eleição.
A dúvida é se teremos uma disputa entre uma candidatura da Frente Popular capitaneada pelo Governador Tião Viana e outra da oposição acreana sob o comando do Senador Sérgio Petecão, ou se poderá surgir no cenário, a possibilidade de termos uma terceira candidatura (a chamada terceira via).
O certo mesmo é que nós eleitores, deveremos nos preparar para encararmos uma disputa muito intensiva pela prefeitura e uma verdadeira peregrinação, por uma vaga na Câmara de Vereadores.
Que venha 2012.