Cruzeirenses continuam caindo no golpe do telefone

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As ligações saem de presídios dos estados de Goiás, Paraná, Mato Grosso e Rondônia, segundo a polícia. Os criminosos se passam por policial, delegado, médicos, promotores de justiça, procuradores e juízes para liberar altos valores em créditos para celulares.
O caso mais recente em Cruzeiro do Sul, aconteceu na terça-feira (28). Um taxista recebeu uma ligação na praça de táxi, para se dirigir ao Hospital do Juruá. O golpista se edificou como médico e disse que precisava que ele comprasse alguns remédios e créditos para o seu celular e levasse até o hospital, porque estava no centro cirúrgico e não podia sair naquele momento.
Confiando na conversa do criminoso, o taxista comprou o medicamento e inseriu R$ 3 mil reais de crédito no telefone do golpista. Em outras ocorrências registradas na delegacia, as vítimas também foram enganadas por criminosos que se passaram por autoridades.

Em outro caso, um falso delegado pediu ajuda ao proprietário de um caminhão guincho para rebocar seu carro que supostamente tinha quebrado em uma comunidade rural próxima à Cruzeiro do Sul. A vítima foi induzida a inserir R$ 800,00 de crédito no celular do golpista, sob o pretexto de que precisava com urgência entrar em contato com o seguro.

Um funcionário de uma papelaria também saiu para entregar quatro resmas de papel na administração da Polícia Civil, ele recebeu um chamado de uma pessoa que se passava por agente de polícia e além do papel pediu R$ 50 de crédito no celular.

Até o um servidor do judiciário que não teve o nome revelado caiu no golpe.

O delegado alerta a população para observar o DDD ao receber uma chamada no celular, para não cair no golpe. Quando a pessoa que está falando ao telefone pedir para comprar qualquer coisa, ele aconselha que desligue o telefone ou procure a polícia. 

De acordo com o delegado, esses golpistas fazem parte de facções criminosas que conseguem entrar com o telefone para dentro dos presídios e de lá comandam outros crimes de estelionato e tráfico de drogas.

www.tribunadojurua.com - Francisco Rocha

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