O governador Tião Viana, acompanhado dos secretários de Estado de Floresta, João Paulo Mastrângelo, e de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, assinou na tarde desta sexta-feira, 11, a ordem de serviço para o início das obras da fábrica de compensado em Tarauacá. O empreendimento, uma parceria entre o governo do Estado e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vai promover a agregação de valor aos recursos florestais madeireiros do Vale do Juruá.
A estimativa é de que a indústria consuma anualmente 67 mil metros cúbicos de madeira em tora, provenientes de planos de manejo comunitário, empresarial e do Complexo de Florestas Estaduais do rio Gregório.
A estimativa é de que a indústria consuma anualmente 67 mil metros cúbicos de madeira em tora, provenientes de planos de manejo comunitário, empresarial e do Complexo de Florestas Estaduais do rio Gregório.
De acordo com o governador Tião Viana, a iniciativa gera emprego, renda e a conservação do meio ambiente. “O mais importante desse empreendimento é o alcance social que ele tem. Nós vamos ter aproximadamente 600 famílias vivendo da floresta de uma outra forma, com emprego e qualidade de vida. Tudo isso que fazemos agora só foi possível graças ao trabalho dos governadores Jorge Viana e Binho Marques, que nos deram as bases para consolidar a economia florestal do estado do Acre”, afirmou.
A indústria, de acordo com o secretário de Florestas, terá um faturamento anual de R$ 25 milhões e sua capacidade produtiva será de 15 mil metros cúbicos de compensado e 13 mil metros cúbicos de lâmina torneada, material utilizado principalmente na construção civil, indústria moveleira e naval e na indústria de instrumentos musicais.
“Esse é um momento histórico, no qual a gente lança as bases da industrialização no interior do Estado, principalmente para o Vale do Juruá, uma região rica em recursos naturais. Essa indústria é um grande marco”, disse o secretário João Paulo Mastrângelo.
Cerca de 200 empregos diretos e 300 indiretos serão criados junto com a fábrica. A área de manejo da madeira será de 6.500 hectares, o que corresponde a 15% do que já é explorado em todo o Acre. A indústria de compensado terá 8.400 metros quadrados de área construída e atenderá todos os requisitos para ser ecologicamente correta: geração de energia elétrica própria, a partir do aproveitamento de resíduos. Serão 5.136 mwh/ano, além de uma estação de tratamento de água e efluentes.
A fábrica deve iniciar as atividades ainda em julho deste ano. O investimento é de aproximadamente R$ 19,5 milhões. “A indústria em Tarauacá vai trabalhar em sintonia com a indústria de faqueados em Cruzeiro do Sul. O Vale do Juruá vai será importante polo produtor e exportador de produtos madeireiros agregados”, disse o secretário Edvaldo Magalhães.
A fábrica deve iniciar as atividades ainda em julho deste ano. O investimento é de aproximadamente R$ 19,5 milhões. “A indústria em Tarauacá vai trabalhar em sintonia com a indústria de faqueados em Cruzeiro do Sul. O Vale do Juruá vai será importante polo produtor e exportador de produtos madeireiros agregados”, disse o secretário Edvaldo Magalhães.
Professor, a madeira destina a fabricação de laminados e de valor comercial baixo, nao sendo viável o seu transporte em toras em uma distância SUPERIOR A 200 Km (fonte: Empresários do setor, por tanto, a construção de uma fabrica de laminados em Tarauacá beneficiará apenas as empresa do ramos da exploração florestal (Triunfo, Ouro Verde, Nova Canaã e outras )*. Saliento ainda que as espécies utilizadas na fabricação de laminado (Sumaúma, Caucho, Orelhinha, Copaíba, Faveira) são na sua maioria as mesmas espécies que produzem frutos que servem para a alimentação da fauna silvestre ou tem uso direto pelo extrativista.
ResponderExcluirProfessor dirá um dia (já tarde) que isso é verdade.
*As empresas serão exatamente essas !!!!!!