Micro e pequenas empresas terão R$ 2 milhões a fundo perdido


Um recurso para as micro e pequenas empresas investirem, sem necessidade de reembolso, em inovações tecnológicas, melhorando processos e produtos. O que parece um sonho na verdade é o edital Pappe Integração, lançado na manhã desta terça-feira, no auditório do Sebrae, pela Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (SDCT).
O edital de chamada pública lançado hoje utilizará recursos de R$ 2 milhões, do Financiamento de Estudos e Projeto (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). As empresas contempladas receberão entre R$ 50 mil e R$ 250 mil para a inovação tecnológica. O programa será coordenado pela SDCT e terá os recursos monitorados pela Comissão de Incentivo à Política Industrial (Copiai).
“Esse é um recurso que vem a fundo perdido que poderá ser acessado pelas empresas para que elas possa desenvolver a qualidade dos serviços que prestam, dos produtos e dos processos de fabricação. O Ministério da Ciência e Tecnologia tem uma política que está mais voltada para a inovação tecnológica nas indústrias”, disse o secretário da SDCT, César Dotto.
Um projeto do Governo do Estado em parceria com o Sebrae promete facilitar a vida dos empresários interessados em melhorias tecnológicas. Os empresários contarão com a ajuda dos agentes de inovação tecnológica, profissionais responsáveis por visitar as empresas e ajudar a identificar as necessidades de soluções e as possibilidades de melhorias, segundo a coordenadora da unidade de Inovação Tecnológica, Soraia Neves.
“Temos a meta de atender 400 empresas nas áreas de comércio varejista de confecções, produtos alimentícios, drogarias e farmácias. Os empresários que desejarem o apoio dos agentes de inovação tecnológica podem nos procurar aqui no Sebrae”, explicou.
Durante o lançamento do edital Pappe Integração o empresário Jorge Alberto, da Bombons Finos da Amazônia, dividiu sua experiência com os participantes. Ele já acessou os recursos do Pappe para investimento em adequação de embalagens para exportação e também para criação de núcleos de embalagens e polpas de frutas em 11 municípios do Amazonas.
“Para os empresários esse recurso vem auxiliar bastante, principalmente porque não precisa ser reembolsado. É uma oportunidade que temos de olhar para os nossos negócios, verificar o que precisamos melhorar e investir esse dinheiro a fundo perdido. É algo que precisa ser aproveitado pelos micro e pequenos empresários”, comentou.

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