Bancários do Basa voltam ao trabalho nesta quinta-feira, 21(Foto: Manoel Façanha)
Com o espaço cultural do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá lotado na noite desta quarta-feira, 20, bancários e bancárias do Banco da Amazônia aprovaram por ampla maioria a nova proposta arrancada em mesa de negociação com o Banco com a força da greve. Na capital acreana, uma assembleia no início da manhã desta quinta-feira, na Praça Povos da Floresta, servirá para referendar a decisão dos colegas paraenses.
A forte greve de 22 dias garantiu aos servidores do Banco da Amazônia a distribuição do montante de 9,25% da Participação de Lucros e Resultados (PLR), que será 40% linear e 60% proporcional aos salários com o fim do módulo gestor. Os bancários na mesa de negociação arrancaram também a compensação diferenciada dos dias parados, que será 1h compensada para cada 2h paradas até o dia 15 de dezembro.
A forte greve de 22 dias garantiu aos servidores do Banco da Amazônia a distribuição do montante de 9,25% da Participação de Lucros e Resultados (PLR), que será 40% linear e 60% proporcional aos salários com o fim do módulo gestor. Os bancários na mesa de negociação arrancaram também a compensação diferenciada dos dias parados, que será 1h compensada para cada 2h paradas até o dia 15 de dezembro.
Outro ponto importante nesta campanha salarial para os funcionários do banco regional diz respeito o início das discussões sobre o novo PCS, que não é revisado desde 1994 e, agora, será construído pela categoria em cronograma aprovado coletivamente.
Adeus, módulo gestor - Nesta campanha salarial a categoria bancária enterrou uma forma odiosa de discriminação na distribuição da Participação nos Lucros e Resultados do Banco da Amazônia - o famigerado módulo gestor, que levava 25% do montante da PLR para um grupo de funcionários, sem olhar o conjunto dos trabalhadores que produzem a riqueza do Banco da Amazônia.
"A partir de hoje, a PLR no Banco da Amazônia passa a ser distribuída de forma mais justa, mais igualitária, sem o módulo gestor e valorizando os funcionários. A proposta que aprovamos em assembleia garante a distribuição linear de 40% do montante da PLR para todos os empregados, e os 60% restantes serão distribuídos proporcionalmente aos salários", comemora Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Pará-Amapá e coordenador da comissão de negociação dos empregados do Banco da Amazônia.
Fora intransigência - Outro ponto importante desta negociação aprovada por ampla maioria pela categoria foi o sonoro não à intransigência da direção do Banco da Amazônia e à sua sistemática falta de diálogo. As entidades sindicais responsáveis por defender os interesses dos trabalhadores nesse processo de negociação se movimentaram muito para garantir um acordo que contemplasse os principais anseios da categoria.
Destacamos de forma especial a participação do presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, sobretudo nas incursões junto ao DEST para garantir uma PLR mais justa e sinalizar o início dos debates sobre o novo PCS; o deputado federal eleito Cláudio Puty e a governadora do Pará Ana Júlia, que dialogaram diretamente com a presidência do Banco da Amazônia para a retomada da negociação em novos parâmetros que a categoria pudesse avaliar e até aprovar, como foi o caso.
Vitória da unidade nacional - Na avaliação da presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Elmira Farias, a campanha salarial dos funcionários do Banco da Amazônia foi uma vitoriosa de toda categoria que faz desta instituição uma das mais importantes na fomentação de emprego e renda na região amazônica. Elmira destaca que a unidade nacionalmente construída arrancou a valorização nos pisos e ganhos salarial superior ao índice de 7,5%, sem teto, conquistados na mesa da Fenaban, pois este refletiu no PCS do banco. A sindicalista finalizou afirmando que esse foi um dos melhores acordos coletivos de trabalho conquistado pelos trabalhadores do Banco da Amazônia.
Isonomia é preciso - A greve e a união da categoria garantiram também um item fundamental de isonomia: a conversão em espécie dos 5 dias de abono assiduidade, que era uma antiga reivindicação dos sindicalistas.
PCS já - Nossa luta conquistou um sonho de toda a categoria: a construção de um novo PCS. Este será trabalhado por toda a categoria, em conjunto com os Sindicatos, para quando chegarmos em março de 2011termos a proposta de PCS que levaremos à mesa paritária, a qual garantimos com esta vitoriosa greve.
De alma lavada - O funcionalismo do Banco da Amazônia sai desta greve com a autoestima elevada, recuperada e com muito gás para construir o novo PCS e exigir seus justos e legítimos direitos, segundo comentou o diretor do Sindicato dos Bancários do Acre, Jorge Luis.
Adeus, módulo gestor - Nesta campanha salarial a categoria bancária enterrou uma forma odiosa de discriminação na distribuição da Participação nos Lucros e Resultados do Banco da Amazônia - o famigerado módulo gestor, que levava 25% do montante da PLR para um grupo de funcionários, sem olhar o conjunto dos trabalhadores que produzem a riqueza do Banco da Amazônia.
"A partir de hoje, a PLR no Banco da Amazônia passa a ser distribuída de forma mais justa, mais igualitária, sem o módulo gestor e valorizando os funcionários. A proposta que aprovamos em assembleia garante a distribuição linear de 40% do montante da PLR para todos os empregados, e os 60% restantes serão distribuídos proporcionalmente aos salários", comemora Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Pará-Amapá e coordenador da comissão de negociação dos empregados do Banco da Amazônia.
Fora intransigência - Outro ponto importante desta negociação aprovada por ampla maioria pela categoria foi o sonoro não à intransigência da direção do Banco da Amazônia e à sua sistemática falta de diálogo. As entidades sindicais responsáveis por defender os interesses dos trabalhadores nesse processo de negociação se movimentaram muito para garantir um acordo que contemplasse os principais anseios da categoria.
Destacamos de forma especial a participação do presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, sobretudo nas incursões junto ao DEST para garantir uma PLR mais justa e sinalizar o início dos debates sobre o novo PCS; o deputado federal eleito Cláudio Puty e a governadora do Pará Ana Júlia, que dialogaram diretamente com a presidência do Banco da Amazônia para a retomada da negociação em novos parâmetros que a categoria pudesse avaliar e até aprovar, como foi o caso.
Vitória da unidade nacional - Na avaliação da presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Elmira Farias, a campanha salarial dos funcionários do Banco da Amazônia foi uma vitoriosa de toda categoria que faz desta instituição uma das mais importantes na fomentação de emprego e renda na região amazônica. Elmira destaca que a unidade nacionalmente construída arrancou a valorização nos pisos e ganhos salarial superior ao índice de 7,5%, sem teto, conquistados na mesa da Fenaban, pois este refletiu no PCS do banco. A sindicalista finalizou afirmando que esse foi um dos melhores acordos coletivos de trabalho conquistado pelos trabalhadores do Banco da Amazônia.
Isonomia é preciso - A greve e a união da categoria garantiram também um item fundamental de isonomia: a conversão em espécie dos 5 dias de abono assiduidade, que era uma antiga reivindicação dos sindicalistas.
PCS já - Nossa luta conquistou um sonho de toda a categoria: a construção de um novo PCS. Este será trabalhado por toda a categoria, em conjunto com os Sindicatos, para quando chegarmos em março de 2011termos a proposta de PCS que levaremos à mesa paritária, a qual garantimos com esta vitoriosa greve.
De alma lavada - O funcionalismo do Banco da Amazônia sai desta greve com a autoestima elevada, recuperada e com muito gás para construir o novo PCS e exigir seus justos e legítimos direitos, segundo comentou o diretor do Sindicato dos Bancários do Acre, Jorge Luis.