ENTREVISTA COLETIVA: O governador eleito, Tião Viana, disse que vai fazer ajustes em alguns setores como Educação, Saúde e Segurança Pública

Lideranças comemoram vitória e afirmam que projeto será reavaliado (Foto: Gleyciano Rodrigues)

As principais lideranças da Frente Popular do Acre (FPA) avaliaram na manhã desta quarta-feira, 6, as eleições 2010. Durante entrevista coletiva, Tião Viana, Binho Marques, Jorge Viana e Edvaldo Magalhães, afirmaram que a aliança está fortalecida e que é preciso reavaliar a caminhada.

O governador eleito, Tião Viana, disse que vai fazer ajustes em alguns setores como Educação, Saúde e Segurança Pública, mas que a intensidade das mudanças será definida de acordo com as necessidades da população.

"O Jorge e o Binho ajudaram muito o Acre. Temos muitos avanços, mas precisamos caminhar ainda mais. Nossa Educação é exemplo para o Brasil. conseguimos avançar na valorização dos servidores e das instituições públicas. Vamos corrigir os erros e levar em frente os acertos", garantiu.

Tião Viana reafirmou seu compromisso com a industrialização, melhorias da Saúde e em investimentos na produção. Em relação ao novo secretariado, Viana disse que os nomes serão definidos no momento certo.

Ele lembrou que o momento é de trabalhar para a eleição de Dilma Rousseff. "Tudo acontecerá no momento certo. Estamos comemorando nossa vitória e vamos nos empenhar para eleger Dilma presidente do Brasil. Ela será importante para que possamos trabalhar em prol do nosso povo", ressaltou.

O governador Binho Marques disse que as mudanças são naturais quando se inicia um novo Governo. "Cada momento é um momento diferente. O Tião vai fazer os ajustes necessários em todos os setores, pois temos novos desafios", explicou.

Também participaram da coletiva os candidatos eleitos para a Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal.

"Temos a capacidade de fazer os ajustes", diz Edvaldo

Agradecendo os mais de 123 mil votos que obteve nas últimas eleições, quando disputou uma vaga para o Senado, o presidente da Aleac, deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), disse que a Frente Popular tem capacidade de fazer os ajustes necessários. 
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Edvaldo disse que FPA tem capacidade de fazer os ajustes necessários (Foto: Gleyciano Rodrigues)


Ele lembrou que a aliança perdeu a Prefeitura de Rio Branco, em 1996, não conseguindo eleger o sucessor de Jorge Viana, mas em seguida conseguiram ganhar o Governo do Estado, em 1998.

"No tempo adequado fizemos nos ajustes e voltamos com força total. O nosso diferencial é a unidade política. Estamos comemorando uma grande vitória, mas sabemos que temos que fazer alguns ajustes. E nós temos essa capacidade e vamos fazer no momento certo", destacou.

Edvaldo Magalhães comemorou ainda o fortalecimento da base de apoio ao Governo na Aleac, afirmando que a Frente Popular tem uma representação plural no Legislativo Estadual.

"Já na eleição majoritária o Estado se dividiu e precisamos avaliar isso. Eu quero agradecer os mais de 123 mil votos que recebi. O máximo que tive foi seis mil votos para deputado e agora tenho essa votação, então estou muito agradecido. Ganhei muita experiência", afirmou. 

"Vou me inspirar no mandato de Marina e Tião", diz Jorge Viana

Lamentando não ter Edvaldo Magalhães como parceiro no Senado, Jorge Viana disse que vai se inspirar nos mandatos de Marina Silva e Tião Viana. Ele disse que a Frente Popular sempre enfrentou dificuldades para vencer as eleições.

"Com certeza o meu mandato será baseado na atuação da Marina e do Tião. Se tivesse o Edvaldo ao meu lado seria mais fácil, agora terei que estudar e me dedicar mais ainda. Nós temos que tirar lições com humildade e alegria dessas eleições. Vamos aprender com tudo isso", disse.

Jorge Viana afirmou ainda que vai continuar se empenhando para garantir a eleição de Dilma Rousseff para presidente da República, lembrando que ela será fundamental para que sejam realizadas obras para melhorar a vida da população acreana.
"Vamos respeitar o tempo da Marina. Ela é o segundo turno e tem uma responsabilidade com quase 20 milhões de pessoas que votaram nela. Nosso papel será eleger a Dilma como presidente", garantiu. (A GAZETA) 

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