Estudantes vão criar projeto de iniciativa popular contra as queimadas

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Na tentativa de fazer valer as leis criadas no parlamento, o grupo de estudantes do Colégio Meta, principais apoiadores do Movimento contra as queimadas, na manhã de hoje, no centro de Rio Branco, vai elaborar um projeto de iniciativa popular, visando a conscientização de produtores rurais e a população em geral quanto ao “fogo zero”. Amanhã (25) a Comissão se reúne com as secretarias que gerenciam a crise, para terem informações técnicas sobre as providencias tomadas pelo executivo para redução da poluição em todo o Estado do Acre.

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Esse foi o resultado da reunião entre o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) e o deputado Luiz Calixto (PSL), com a comissão de estudantes e representantes da sociedade civil organizada, na sala de Comissões da Assembléia Legislativa. No encontro além de desabafarem, os estudantes cobraram fiscalização do parlamento para uma política ambiental que preserve a vida. Foi questionado também a estrutura do Corpo de Bombeiros do Acre.
- Quem é que fiscaliza esses órgãos ambientais que autorizam as queimadas e porque não se vê nesse Estado campanhas educativas para conscientizar os produtores? – perguntou Anna Assunção. 
Anna participa de um documentário sobre queimadas, desenvolvido pela escola. Ela colocou na mesa, experiências assustadoras apontadas pelo trabalho cientifico. 
- Tenho depoimentos de fazendeiros e produtores que afirmam queimar porque não tem nenhum apoio do Estado. Eu tenho as imagens, posso provar o que estou falando – acrescentou a estudante. 
Questionamento semelhante fez a coordenadora do Conselho Municipal de Rio Branco de Merenda Escolar, Rosangêla Queiroz. Ela cobrou do parlamento, leis que ajudem a mecanizar o homem do campo. 
- É preciso ficar claro para a sociedade, qual o papel do Estado na contrapartida de proibição das queimadas. Por que os produtores também precisam de mecanização, de técnica para não queimar e continuarem produzindo. 
A Comissão também foi representada pelo presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá e o representante da Central Acreana de Deficientes Físicos, Rosenildo Melo. Coube aos deputados Edvaldo e Calixto, defenderem as ações do parlamento. 
- A gente só ascende a luz vermelha com relação as queimadas, quando chega a esse tipo de estrangulamento, mas é preciso deixar claro que não e falta de leis, elas existem e são bastante rigorosas – disse o deputado Edvaldo Magalhães. 
Foi o presidente da Aleac quem organizou uma agenda de governo, para ele fundamental no tocante as políticas públicas de combate as queimadas e no conjunto de informações técnicas, que podem ser repassadas ao movimento. Magalhães reconheceu a contribuição do Estado na poluição através de queimadas.
- Sofremos com queimadas dos Estados vizinhos, de países da fronteira mas também com a nossa queimada – exclamou!
O deputado Luiz Calixto parabenizou a ação dos estudantes e disse que as providências legais já foram tomadas, “mas é preciso cada um de nós fazer a sua parte”. Para Calixto a situação é grave e exige o comprometimento de todos. 
Em 2005 foram registradas 589 ocorrências. Segundo dados do Estado em 2010, esses números ultrapassaram 1400. Com isso, a temperatura normalem Rio Branco também aumentou. A máxima que era de até 34°C nesse período, hoje registra até 38°C
Jairo Carioca – Da Redação de ac24horas
Js Js.carioca@hotmail.com

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