O presidente da Aleac, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), deixou o posto por dez minutos na sessão desta terça-feira, 6, para rebater críticas da oposição em relação a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Senador Guiomard. Ao mesmo tempo, Edvaldo aproveitou para celebrar a colocação do Acre no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) onde o Estado se posiciona com notas acima da média estabelecida pelo Ministério da Educação.
Para poder se pronunciar, segundo determina o Regimento Interno da Aleac, o presidente tem que transferir o cargo para o 1º secretário da Mesa Diretora, neste caso o deputado Taumaturgo Lima (PT). Edvaldo ocupou a tribuna aproveitando o horário reservado ao líder do Governo na Casa, deputado Moisés Diniz, seu correligionário.
“Eu ocupo este espaço no grande expediente porque acho que em alguns momentos da vida é importante que sejam registrados os nossos posicionamentos”, justificou.
O presidente lembrou o episódio da Bíblia em que São Tomé diz só aceitar a presença de Jesus Cristo se puder vê-lo e tocá-lo. “Na história da humanidade, da luta política e da construção política os que se comportam como São Tomé nunca fazem mudanças, pois têm um pé atrás, não se arriscam, não apostam para definir o futuro”, comparou.
Mais adiante, Edvaldo explicou que se perfila ao lado dos que primeiro acreditam e depois vêem, como no episódio da Zona de Processamento de Exportação e, também, no caso dos resultados do Ideb. “Eu me lembro que neste plenário houve debate de forma muito intensa sobre os índices do Acre. Um debate que apontava para o fato de todos os índices do Acre serem muito ruins, mas todos nós sabemos que as medições para valer e que ainda serão divulgadas são índices apurados pelo IBGE”, lembrou.
No caso da Educação, o presidente explicou que a aposta foi feita pela Frente Popular do Acre há mais de dez anos quando poucos municípios possuíam escolas do Ensino Médio. “Para fazer o Ensino Médio tinham que se apartar da família, trabalhar na cozinha dos outros, até se prostituir para poder avançar nos estudos”, comentou.
Atualmente, conforme lembra o presidente, as escolas de ensino médio estão presentes até em aldeias indígenas e nas barrancas dos rios. “Agora nós começamos a colher os resultados da construção das bases e, como professor, eu queria celebrar esses dados da educação porque é um grande feito”, disse.
Para poder se pronunciar, segundo determina o Regimento Interno da Aleac, o presidente tem que transferir o cargo para o 1º secretário da Mesa Diretora, neste caso o deputado Taumaturgo Lima (PT). Edvaldo ocupou a tribuna aproveitando o horário reservado ao líder do Governo na Casa, deputado Moisés Diniz, seu correligionário.
“Eu ocupo este espaço no grande expediente porque acho que em alguns momentos da vida é importante que sejam registrados os nossos posicionamentos”, justificou.
O presidente lembrou o episódio da Bíblia em que São Tomé diz só aceitar a presença de Jesus Cristo se puder vê-lo e tocá-lo. “Na história da humanidade, da luta política e da construção política os que se comportam como São Tomé nunca fazem mudanças, pois têm um pé atrás, não se arriscam, não apostam para definir o futuro”, comparou.
Mais adiante, Edvaldo explicou que se perfila ao lado dos que primeiro acreditam e depois vêem, como no episódio da Zona de Processamento de Exportação e, também, no caso dos resultados do Ideb. “Eu me lembro que neste plenário houve debate de forma muito intensa sobre os índices do Acre. Um debate que apontava para o fato de todos os índices do Acre serem muito ruins, mas todos nós sabemos que as medições para valer e que ainda serão divulgadas são índices apurados pelo IBGE”, lembrou.
No caso da Educação, o presidente explicou que a aposta foi feita pela Frente Popular do Acre há mais de dez anos quando poucos municípios possuíam escolas do Ensino Médio. “Para fazer o Ensino Médio tinham que se apartar da família, trabalhar na cozinha dos outros, até se prostituir para poder avançar nos estudos”, comentou.
Atualmente, conforme lembra o presidente, as escolas de ensino médio estão presentes até em aldeias indígenas e nas barrancas dos rios. “Agora nós começamos a colher os resultados da construção das bases e, como professor, eu queria celebrar esses dados da educação porque é um grande feito”, disse.
“Mas, quero me comportar como um torcedor que não fica com inveja do gol de placa marcado pelo time adversário”, observou Edvaldo. Em seguida ele traça um paralelo entre o Ideb e a ZPE. “Tive o orgulho e a vida me permitiu participar da audiência com o presidente Lula por ocasião da assinatura do decreto que cria a ZPE”, comentou; Edvaldo explicou que o decreto tem três prazos para serem cumpridos pelo Governo do Estado até sua instalação definitiva. O primeiro prazo, de três meses, é o tempo que o Estado tem para constituir a empresa que vai gerenciar a ZPE e que deverá passar pela aprovação da Aleac provavelmente ainda neste mês.
O segundo prazo, de dozes meses, é o tempo para que o Estado construa as instalações da ZPE. “A área para a instalação já está quase pronta, pois muito antes nós acreditamos que era possível ter uma ZPE no Acre aprovada pelo Conselho de Ministros, pois não é só a vontade e o desejo do presidente que garante a ZPE, tem que ter o aval dos ministros da área de desenvolvimento”, explicou.
Edvaldo informou que o Porto Seco aprovado pela Aleac se transformou na área de instalação e no porto seco da ZPE. “São 130 hectares de área com 70% das obras já concluídas”, afirmou. O último prazo dado pelo decreto é de 18 meses para a instalação das indústrias na ZPE. “Se os prazos não forem cumpridos, a ZPE é extinta, pois não tem prorrogação”, explicou.
Edvaldo conclamou aos deputados para que, em vez de questionar os prazos dados pelo decreto governamental, que o elogiem, pois assim o Governo tem que cumpri-los. A ZPE, no seu entendimento, é a maior conquista do processo de industrialização do Acre, pois há bem pouco tempo atrás, havia deputados que sequer acreditavam na construção da Rodovia do Pacífico. “Quando a estrada que vai nos ligar aos maiores mercados consumidores do mundo, o mercado asiático, começou a ficar pronta, vieram dizer aqui que o Acre vai ficar vendo os caminhões irem e virem, pois não produz nada para ser exportado. Aí a gente consegue a ZPE, que é justamente para atender a esta estratégia de desenvolvimento”, declarou.
De acordo com Edvaldo, a estrada e a ZPE formam uma configuração que garante a industrialização do Acre e o fim da dependência da iniciativa privada ao Estado. “Hoje, a iniciativa privada já gera 63 mil empregos contra pouco mais de 50 mil no serviço público”, adiantou.
O presidente anunciou que a Honda, uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo, já está sondando a possibilidade de abrir uma fábrica no Acre para alcançar os mercados do Peru e da Bolívia. “É mais perto e, portanto, mais barato”. Além disso, Edvaldo explicou que a ZPE é uma zona totalmente livre de impostos, inclusive para empresas que queiram implantar apenas uma linha de montagem com insumos importados.
Por isso, Edvaldo defendeu que os deputados entrem neste jogo como uma torcida que torce pelo Estado. “Em sã consciência, não podemos nos colocar descrentes desta possibilidade. Sejamos crentes, apostemos. Abrimos um caminho e este caminho não terá volta porque vai garantir ao Acre a sua autonomia econômica. Agora temos que fortalecer em definitivo a iniciativa privada e um espaço importante para isso é a ZPE”, concluiu.
O segundo prazo, de dozes meses, é o tempo para que o Estado construa as instalações da ZPE. “A área para a instalação já está quase pronta, pois muito antes nós acreditamos que era possível ter uma ZPE no Acre aprovada pelo Conselho de Ministros, pois não é só a vontade e o desejo do presidente que garante a ZPE, tem que ter o aval dos ministros da área de desenvolvimento”, explicou.
Edvaldo informou que o Porto Seco aprovado pela Aleac se transformou na área de instalação e no porto seco da ZPE. “São 130 hectares de área com 70% das obras já concluídas”, afirmou. O último prazo dado pelo decreto é de 18 meses para a instalação das indústrias na ZPE. “Se os prazos não forem cumpridos, a ZPE é extinta, pois não tem prorrogação”, explicou.
Edvaldo conclamou aos deputados para que, em vez de questionar os prazos dados pelo decreto governamental, que o elogiem, pois assim o Governo tem que cumpri-los. A ZPE, no seu entendimento, é a maior conquista do processo de industrialização do Acre, pois há bem pouco tempo atrás, havia deputados que sequer acreditavam na construção da Rodovia do Pacífico. “Quando a estrada que vai nos ligar aos maiores mercados consumidores do mundo, o mercado asiático, começou a ficar pronta, vieram dizer aqui que o Acre vai ficar vendo os caminhões irem e virem, pois não produz nada para ser exportado. Aí a gente consegue a ZPE, que é justamente para atender a esta estratégia de desenvolvimento”, declarou.
De acordo com Edvaldo, a estrada e a ZPE formam uma configuração que garante a industrialização do Acre e o fim da dependência da iniciativa privada ao Estado. “Hoje, a iniciativa privada já gera 63 mil empregos contra pouco mais de 50 mil no serviço público”, adiantou.
O presidente anunciou que a Honda, uma das maiores fabricantes de motocicletas do mundo, já está sondando a possibilidade de abrir uma fábrica no Acre para alcançar os mercados do Peru e da Bolívia. “É mais perto e, portanto, mais barato”. Além disso, Edvaldo explicou que a ZPE é uma zona totalmente livre de impostos, inclusive para empresas que queiram implantar apenas uma linha de montagem com insumos importados.
Por isso, Edvaldo defendeu que os deputados entrem neste jogo como uma torcida que torce pelo Estado. “Em sã consciência, não podemos nos colocar descrentes desta possibilidade. Sejamos crentes, apostemos. Abrimos um caminho e este caminho não terá volta porque vai garantir ao Acre a sua autonomia econômica. Agora temos que fortalecer em definitivo a iniciativa privada e um espaço importante para isso é a ZPE”, concluiu.
FONTE: Agência Aleac