Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Isaías 53. 4
Hoje é sexta-feira da paixão. Foi num dia como hoje que o Senhor Jesus passou por seu maior desafio, o de renunciar sua própria divindade.
A Bíblia diz que Jesus não tomou para si característica mais letal para os que estavam tentando prende-lo; O seu poder. Diante de todas as acusações – injustas, diga-se de passagem – Jesus simplesmente não revidou e nem tampouco se queixou diante do seu Pai, mas antes pediu para que Deus perdoasse os seus acusadores uma vez que, eles não sabiam o que estavam fazendo.
Jesus foi preso, passou por um interrogatório, foi maltratado perante as autoridades, um preso foi solto em seu lugar – como costume – e o povo, numa ignorância completa, preferiu Barrabás a Jesus. A partir daí só sofrimento e agonia, chicotes, maustratos e a indiferença da multidão.
A partir das nove horas da manhã, seu martírio inicia-se; Povo, cusparadas, açoites, Cruz, Via dolorosa, multidão gritando e provavelmente o diabo em derredor como um leão rugindo tentando quem sabe mais uma vez tentar o Filho do Homem. Mas Ele resistiu. E mesmo tanto desprezo, Ele passou horas de agonia pendurando na Cruz por mim e por você. E quando tudo estava consumado, o véu rasgou-se, a terra tremeu, o céu escureceu e até um soldado romano entendeu quem estava na Cruz.
Essa historia é antiga e contada de geração a geração. Mas hoje ganha um tom especial. Estamos mais uma vez relembrando, e se Jesus não vier nesse inicio de século, outros contarão a mesma história; Nossos filhos, sobrinhos netos... Ninguém poderá calar a mais perfeita história de entrega total, a morte do Filho de Deus.
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