Os policiais civis e os agentes penitenciários prometeram paralisar todas as atividades no dia 23. A Associação dos Militares do Estado (AME) ainda não informou qual será o posicionamento, podendo desertar da briga pelo Projeto de Emenda a Constituição (PEC) que fixa o piso nacional dos trabalhadores da segurança pública.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Maurício Buriti, a categoria já decidiu em assembléia que deverá acompanhar o movimento nacional que interromperá os serviços das delegacias. No sistema prisional, os agentes deixarão de realizar os serviços de escolta de presos e de manutenção da segurança das penitenciárias que evita fugas.
“Vamos nos reunir em frente à Assembléia Legislativa para reivindicar nosso piso nacional, mas estaremos exigindo, também, um reajuste salarial para o governo do estado”, afirmou o sindicalista. O presidente da AME, o sargento Natalício Braga, disse não saber se os bombeiros e os policiais militares deverão apoiar a paralisação. “Tudo dependerá da decisão nacional. Não vamos encabeçar o movimento se nossa liderança nacional não apoiar”, falou o militar.
Em outros estados, os PMs planejam organizar uma Operação Tolerância Zero, atuando com maior rigor contra as ilegalidades que forem cometidas. (Freud Antunes)
fone: tribuna