Lula, o Filho do Brasil (filme)

Lula, o Filho do Brasil é um filme brasileiro de 2009, inspirado na trajetória do atual presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva. Dirigido por Fábio Barreto, cineasta indicado ao Oscar por O Quatrilho, o filme está previsto para estrear em toda América do Sul no início de 2010.[1]






Baseado no livro homônimo escrito pela jornalista Denise Paraná [2], o filme narra a história de Lula de seu nascimento até a morte de sua mãe, quando é um líder sindical de 35 anos detido pela polícia política da ditadura militar. O roteiro foi escrito por Paraná, Fábio Barreto e Daniel Tendler, enquanto o escritor Fernando Bonassi está aperfeiçoando-o [3].
O ator João Miguel, conhecido por seu papel em Cinema, Aspirinas e Urubus, foi convidado para interpretar Lula, mas teve de acabar recusando à proposta devido a problemas com sua agenda. Após a desistência de Tay Lopez por problemas de sáude, Barreto escolheu o atorRui Ricardo Dias para interpretar Lula na fase adulta [4]. Os outros nomes no elenco principal são os de GlóriaCléo Pires [3] e Juliana Baroni[1], que interpretam a mãe, a primeira esposa de Lula e dona Marisa Letícia, respectivamente.
O filme foi produzido por Luiz Carlos Barreto e Paula Barreto, pai e irmã do diretor, e está previsto para ser o primeiro filme brasileiro a estrear simultaneamente em todo continente sul-americano. A previsão de estréia é para o início de 2010 [1]. O orçamento do filme é relativamente alto para os padrões do cinema brasileiro. Foram cerca de 18 milhões de reais que Barreto planejou obter sem subsídio municipal, estadual ou federal para evitar críticas [3]. O filme começou a ser rodado no final de janeiro de 2009 em Garanhuns, terra natal de Lula [5].

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Contexto histórico

A trajetória de vida de Lula coincide com vários aspectos marcantes da história do Brasil, motivo pelo qual Paraná decidiu escrever o livro, que é sua tese de doutorado em História pela Universidade de São Paulo (USP). Durante sua pesquisa para o livro, Paraná entrevistou Lula e várias pessoas ligadas a ele. De acordo com ela, enquanto ouvia os depoimentos de Lula, pensava consigo mesmo se tratar de "um roteiro de filme mal escrito, porque tudo se encaixa" [3].
Dentre os fatos da trajetória de Lula e da história do Brasil que se encaixam, de acordo com Paraná, estão a morte da primeira esposa dele por erro médico no parto na mesma época em que o Brasil detinha um dos maiores índices mundiais de morte no parto, a migração da família de Lula no momento em que o Brasil presencia sua maior onda de migração interna e o alcoolismo que marca o pai de Lula no período de maior incidência deste vício no Nordeste [3].

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Críticas ao filme

O lançamento do filme, previsto para janeiro de 2010, vem sendo alvo de críticas por parte da população, pelo fato de que 2010 será um ano eleitoral, em que será eleito o presidente sucessor de Lula. Ou seja, a data de lançamento do filme seria proposital, uma tentativa de ajudar na eleição da candidata do partido de Lula ao governo.[6] Dilma Roussef, provável candidata à sucessão de Lula, já admitiu que o filme pode influenciar no resultado das eleições. [7]
A maior crítica, no entanto, é o fato do filme não retratar com fidelidade a vida e carreira de Lula. O filme elimina todos os seus defeitos e erros, tornando o protagonista um ser praticamente perfeito, exageradamente romantizado e heróico. Tal fato também teria objetivos eleitorais, segundo os críticos.[8]
Outra suspeita acerca do filme, é o fato de que empresas que patrocinaram Lula, o Filho do Brasil, poderiam estar politicamente envolvidas com o Governo, tendo interesses econômicos como motivação para o patrocínio de uma obra que ajudaria a eleição da sucessora de Lula à presidência. [9]

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Patrocinadores

De acordo com a Agência Estado, o filme teria sido patrocinado por diversas empreiteiras, algo extremamente incomum no mercado brasileiro. Ao serem questionadas, as companhias que bancam o filme rejeitaram qualquer motivação política ao financiar o longa. Elas alegam interesse na obra em razão do retorno de imagem para suas marcas.
A agência também trata sobre a distribuição do filme:
"Embora a maior parte dos recursos para a produção do filme já tenha sido captada, para a distribuição serão necessários outros R$ 4 milhões, que ainda estão em negociação. Uma dessas negociações é com o presidente venezuelano Hugo Chávez, que foi procurado para financiar a distribuição do filme na Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador. “(A conversa sobre o assunto) está em banho-maria”, diz a produtora do longa, Paula Barreto." [3].
O presidente americano Barack Obama solicitou à produção do longa que a pré-estreia internacional do filme fosse realizada nos Estados Unidos, com sessão em Washington.[10]

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Elenco

Raimundo Accioly

Cidadão comum da cidade de Tarauacá no Estado do Acre, funcionário público, militante do movimento social, Radio Jornalista, roqueiro e professor. Entre em Contato: accioly_ne@yahoo.com.br acciolygomes@bol.com.br 68-99775176

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