A possibilidade da existência de um sítio arqueológico na região do Vale do Purus está tirando o sono dos responsáveis pela construção da BR-364 entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, mais precisamente entre Manuel Urbano e Feijó.
Na semana passada, trabalhadores em coleta de solo para análise laboratorial, descobriram por acaso o esqueleto de um enorme réptil pré-histórico e de imediato levaram a descoberta ao conhecimento dos superiores.
Uma engenheira que atua como fiscal de obras e eventualmente com conhecimento em paleontologia, cujo nome não foi possível apurar, acreditar ser o esqueleto fóssil de um tiranossauro, extinto há mais de dez mil anos.
O fato é que essa engenheira fiscal teria enviado um emissário a capital adquirir peças de gesso para fazer molde do achado, mas esqueceu de preservar o local com a presença de um vigia.
Durante a noite algum curioso teria levado colegas para mostrar o achado e entre eles alguém esfacelou o esqueleto a pauladas, por pura ignorância. O fato é que há proibição expressa para que ninguém mencione a descoberta. Temem que a existência de um sítio arqueológico na região pode atrair atenção de cientistas e em última hipótese, serem paralisadas as obras de construção da estrada.
Quem passou a informação, fez entender que a referida engenheira fez diversas fotos do achado mais se recusa inclusive a repassar o numero do telefone dela para não ser identificado.
A cabeça do tiranossauro é assunto preferido e mantido em "segredo de estado" pelos trabalhadores do trecho distante cerca de 20 km a partir do trevo de Manuel Urbano, em direção ao Município de Feijó.
Roberto VAz - Da redação ac24horas
Rio Branco, Acre