A suspensão do sangramento traz efeitos colaterais e não deve ser feita à toa
Acabar com as cólicas, a TPM, o inchaço e as dores de cabeça está na lista de sonhos das mulheres que entram numa zona cinzenta mensalmente, a cada vez que a menstruação se aproxima. Mas interromper o fluxo é uma decisão séria, que ainda causa polêmica e precisa ser analisada com cuidado, tanto pela paciente quanto pelo médico.
"Antes de decidir, precisamos analisar exames hormonais e realizar um ultra-som do aparelho reprodutor. O tratamento só é indicado para mulheres que apresentam cólicas intensas, como as da endometriose, ou quando a TPM atrapalha a qualidade de vida. Existem mulheres que desejam parar porque detestam o sangramento", afirma a ginecologista Camila Cambiaghi.
O incômodo que o fluxo menstrual provoca, entretanto, não deve servir de motivo para interrompê-lo. Isso porque os efeitos colaterais desta escolha são sérios e podem abalar bastante a saúde: irritabilidade, ganho de peso, problemas hormonais e até o risco de depressão aparecem quando a menstruação é suspensa sem que isso seja parte de um tratamento médico contra TPM ou endometriose, por exemplo.
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