Mais uma medida para combater a crise econômica. Dessa vez a proposta veio do legislativo estadual. O líder do governo, Moisés Diniz (PCdoB) apresentou projeto, na Aleac, para que o Banco do Brasil viabilize a compra de todas as carteiras de débito de financeiras instaladas no Acre. Funcionários públicos estaduais, municipais e federais, aposentados e pensionistas seriam beneficiados pela proposta.
O Banco do Brasil, após a compra das carteiras de débito das financeiras, renegociaria essas dívidas com cada funcionário público. Segundo o deputado, a maioria dos endividados já comprometeu grande parte do salário com as prestações. “O Banco do Brasil que tem objetivos sociais poderá oferecer prazos mais longos e juros mais baixos do que os praticados no mercado. Isso pode dar fôlego para os funcionários voltarem a consumir e colocar mais dinheiro em circulação”, disse ele.
O deputado do PCdoB afirma que todos os empréstimos nas financeiras são consignados em folha de pagamento, tendo como avalista o poder público, garantindo a mais absoluta segurança financeira e jurídica ao Banco do Brasil. “A compra das carteiras de débito das financeiras garantirá um investimento de longo prazo ao Banco do Brasil, aliviando a situação econômica de milhares de funcionários públicos e injetará milhões de reais no mercado, aquecendo a economia e gerando mais empregos”, afirmou.
O parlamentar explica que o endividamento está gerando uma situação social delicada. Para ele, uma pessoa que fez empréstimo vai se apertando a cada mês que passa, com novos gastos, novos filhos que nascem, eletrodomésticos que envelhecem ou queimam e novas despesas que surgem com o tempo. “A idéia combate a crise, alivia a situação de milhares de acreanos, gera emprego e é um bom negócio de mercado para o Banco do Brasil. Nós vamos mobilizar também a bancada federal e, as Câmaras de Vereadores para concretizarmos a proposta”, concluiu Diniz.
Apesar de até agora Moisés não ter conversado com a direção do Banco do Brasil, ele acredita que através da pressão dos movimentos sociais a idéia pode ser aceita. “É preciso que os bancos estatais que tem a função de ajudar a população assumam o seu papel”, diz ele. A questão mais importante é deixar uma margem financeira para que as famílias dos funcionários públicos não estejam numa situação insustentável e, que o dinheiro retorne para o mercado.
Fonte: Jornal Gazeta
Tomara que dê certo!
ResponderExcluirE parabéns ao Moisés pela proposta!
Um abraço!