Moisés Diniz *
Aprendi desde cedo de que nada adianta vociferar contra alguém que não ouve a tua voz. O caminho é falar ao ouvido de quem pode te ouvir e de quem te deve explicações. Falarei ao ouvido da esquerda brasileira, que diz governar o Brasil, que diz não ter vergonha do que faz e do que diz.
Todos sabem que Israel aproveita para fazer o trabalho sujo no apagar das luzes do criminoso governo Bush. Os sionistas, também criminosos, sabem que Barak Obama terá uma posição menos criminosa e mais multilateral, porque os seus eleitores votaram pensando assim.
Os cachorros de Israel esqueceram toda a dor de seus antepassados nas câmeras de gás do inferno nazista. O que eles fazem contra os inocentes de Gaza torna-os semelhantes aos assassinos de Hitler.
Não cobrarei os republicanos dos EUA porque perderam a eleição. Nem os democratas porque não enganam ninguém quando dizem que estão do lado dos povos. Não cobrarei governos árabes porque os seus povos já o fazem nas ruas, em monumentais protestos.
Não cobrarei Bento XVI porque o santo padre fará uma homilia pedindo a paz, mas não vai convocar os católicos do mundo a engrossar os protestos pacíficos de rua. Não cobrarei os deputados e senadores do Brasil porque eles estão em recesso e não se reunirão extraordinariamente para condenar Israel.
Cobrarei o governo Lula a sair dessas notas oficiais medíocres e sem nenhum valor. Operários medrosos eu não via desde a Comuna de Paris. Esquerda covarde eu não enxergava desde a queda do muro de Berlim.
O presidente Lula não pode macular a sua história em nome da balança comercial, porque o que Israel não comprar a gente vende para outro lugar. O Brasil deve expulsar o embaixador de Israel, se quiser ter honra.
Diante da morte e do assassinato de inocentes não cabe nenhuma posição dúbia ou protegida por falsa argumentação. Todos sabem que a máquina de morte do Hamas não será destruída, pois eles trabalham com militantes e não com soldados.
Invadir Gaza através de artilharia aérea é como bombardear uma aldeia indígena, mesmo que lá se encontrem alguns militantes armados em algumas ocas. Entre eles há crianças sendo despedaçadas, homens de avançada idade, mulheres grávidas.
Urge ações de rua, instituições reagirem da forma mais dura, antes que o massacre se alastre e a possibilidade de diálogo seja enterrada junto à última criança palestina e aos judeus inocentes que também morrerão nos atentados suicidas.
É preciso parar os cachorros de Israel e a sua mortífera e imoral máquina de guerra. O Brasil pode pedir um boicote internacional, começando pelos governantes de esquerda da América Latina.
Toda solidariedade à Gaza! Repúdio diplomático e de rua aos crimes de guerra de Israel contra os palestinos indefesos e inocentes!
O camponês judeu do mediterrâneo, Jesus de Nazaré, deve está aflito em sua cruz. Quanto sangue para conquistar uma terra que eles dizem ser santa. Quanta brutalidade nos lugares em que viveu e rezou o homem que mais perdoou, mais amou.
Acho que Deus não vai perdoar a nossa omissão!
* Professor e deputado estadual do PCdoB do Acre
Aprendi desde cedo de que nada adianta vociferar contra alguém que não ouve a tua voz. O caminho é falar ao ouvido de quem pode te ouvir e de quem te deve explicações. Falarei ao ouvido da esquerda brasileira, que diz governar o Brasil, que diz não ter vergonha do que faz e do que diz.
Todos sabem que Israel aproveita para fazer o trabalho sujo no apagar das luzes do criminoso governo Bush. Os sionistas, também criminosos, sabem que Barak Obama terá uma posição menos criminosa e mais multilateral, porque os seus eleitores votaram pensando assim.
Os cachorros de Israel esqueceram toda a dor de seus antepassados nas câmeras de gás do inferno nazista. O que eles fazem contra os inocentes de Gaza torna-os semelhantes aos assassinos de Hitler.
Não cobrarei os republicanos dos EUA porque perderam a eleição. Nem os democratas porque não enganam ninguém quando dizem que estão do lado dos povos. Não cobrarei governos árabes porque os seus povos já o fazem nas ruas, em monumentais protestos.
Não cobrarei Bento XVI porque o santo padre fará uma homilia pedindo a paz, mas não vai convocar os católicos do mundo a engrossar os protestos pacíficos de rua. Não cobrarei os deputados e senadores do Brasil porque eles estão em recesso e não se reunirão extraordinariamente para condenar Israel.
Cobrarei o governo Lula a sair dessas notas oficiais medíocres e sem nenhum valor. Operários medrosos eu não via desde a Comuna de Paris. Esquerda covarde eu não enxergava desde a queda do muro de Berlim.
O presidente Lula não pode macular a sua história em nome da balança comercial, porque o que Israel não comprar a gente vende para outro lugar. O Brasil deve expulsar o embaixador de Israel, se quiser ter honra.
Diante da morte e do assassinato de inocentes não cabe nenhuma posição dúbia ou protegida por falsa argumentação. Todos sabem que a máquina de morte do Hamas não será destruída, pois eles trabalham com militantes e não com soldados.
Invadir Gaza através de artilharia aérea é como bombardear uma aldeia indígena, mesmo que lá se encontrem alguns militantes armados em algumas ocas. Entre eles há crianças sendo despedaçadas, homens de avançada idade, mulheres grávidas.
Urge ações de rua, instituições reagirem da forma mais dura, antes que o massacre se alastre e a possibilidade de diálogo seja enterrada junto à última criança palestina e aos judeus inocentes que também morrerão nos atentados suicidas.
É preciso parar os cachorros de Israel e a sua mortífera e imoral máquina de guerra. O Brasil pode pedir um boicote internacional, começando pelos governantes de esquerda da América Latina.
Toda solidariedade à Gaza! Repúdio diplomático e de rua aos crimes de guerra de Israel contra os palestinos indefesos e inocentes!
O camponês judeu do mediterrâneo, Jesus de Nazaré, deve está aflito em sua cruz. Quanto sangue para conquistar uma terra que eles dizem ser santa. Quanta brutalidade nos lugares em que viveu e rezou o homem que mais perdoou, mais amou.
Acho que Deus não vai perdoar a nossa omissão!
* Professor e deputado estadual do PCdoB do Acre