O governo boliviano denunciou hoje a existência de grupos armados em Santa Cruz, como parte de um plano entre civis e governadores destinado a derrubar o presidente Evo Morales.
A denúncia foi feita depois da apreensão de armas e munição de guerra durante uma operação policial em que foram presas quatro pessoas em Santa Cruz, mil quilômetros a sudeste de La Paz.
O vice-ministro de Governo, Rubén Gamarra, apresentou hoje as armas capturadas como "mais uma prova daquilo que o governo afirmou ser um golpe de civis e governadores".
Segundo o relatório oficial, a captura foi feita durante uma operação na quarta-feira pela tarde em um bairro periférico de Santa Cruz. Um veículo foi interceptado pela polícia e nele foi encontrada uma metralhadora.
Na residência do proprietário do veículo foram encontradas dez granadas de mão e antitanque de longo alcance, dez armas de grosso calibre, equipamento de comunicação e grande quantidade de munição de diversos calibres.
"O arsenal não estava preparado para uma festa", afirmou Gamarra e anunciou que investigará se as quatro pessoas presas com as armas têm vínculo político com o governador opositor de Santa Cruz, Rubén Costas.
O ministério de Governo apresentou queixa por terrorismo e associação criminosa e pediu que o julgamento dos detidos seja em La Paz por se tratar de crimes ligados à segurança do Estado.
O governo acusou políticos opositores e líderes civis de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando de incentivarem um "golpe" a partir da tomada de instituições estatais durante os protestos de setembro exigindo a restituição de um imposto que lhes foi cortado.
"Não se trata de armas de caça, muito menos esportivas e não corresponde a nenhuma loja de armas. Trata-se de uma organização criminal armada, destinada a criar medo e inquietação na família boliviana", afirmou Gamarra.
Dias antes do referendo do dia 18 de agosto, o prefeito de Santa Cruz, Percy Fernández, pediu publicamente às Forças Armadas para "derrubar" o presidente Morales "porque ainda não aprendeu a governar". (Latina)
A denúncia foi feita depois da apreensão de armas e munição de guerra durante uma operação policial em que foram presas quatro pessoas em Santa Cruz, mil quilômetros a sudeste de La Paz.
O vice-ministro de Governo, Rubén Gamarra, apresentou hoje as armas capturadas como "mais uma prova daquilo que o governo afirmou ser um golpe de civis e governadores".
Segundo o relatório oficial, a captura foi feita durante uma operação na quarta-feira pela tarde em um bairro periférico de Santa Cruz. Um veículo foi interceptado pela polícia e nele foi encontrada uma metralhadora.
Na residência do proprietário do veículo foram encontradas dez granadas de mão e antitanque de longo alcance, dez armas de grosso calibre, equipamento de comunicação e grande quantidade de munição de diversos calibres.
"O arsenal não estava preparado para uma festa", afirmou Gamarra e anunciou que investigará se as quatro pessoas presas com as armas têm vínculo político com o governador opositor de Santa Cruz, Rubén Costas.
O ministério de Governo apresentou queixa por terrorismo e associação criminosa e pediu que o julgamento dos detidos seja em La Paz por se tratar de crimes ligados à segurança do Estado.
O governo acusou políticos opositores e líderes civis de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando de incentivarem um "golpe" a partir da tomada de instituições estatais durante os protestos de setembro exigindo a restituição de um imposto que lhes foi cortado.
"Não se trata de armas de caça, muito menos esportivas e não corresponde a nenhuma loja de armas. Trata-se de uma organização criminal armada, destinada a criar medo e inquietação na família boliviana", afirmou Gamarra.
Dias antes do referendo do dia 18 de agosto, o prefeito de Santa Cruz, Percy Fernández, pediu publicamente às Forças Armadas para "derrubar" o presidente Morales "porque ainda não aprendeu a governar". (Latina)