Políticos inescrupulosos aproveitam guerra de facções e o medo da população para se manterem em evidência


Oportunismo

Nauseante o oportunismo de alguns políticos que se aproveitam da guerra entre as facções criminosas para se manterem em evidência. Não é de manchetes que a população precisa, é de tranquilidade.

Enxugar gelo

Fazer reunião com equipe de Segurança para lançar uma nota é o outro lado do aproveitamento político do fogo amigo do governo. Não serve para nada. O que se espera é uma ação responsável envolvendo todas as instituições do estado- Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público, para uma ação conjunta.

Emergência

Dentre as saídas possíveis poderia haver a manutenção das audiências de Custódia apenas para os primários. Tem casos de pessoa presa 30 vezes durante um ano. Ou seja, se é reincidente deveria ser punido.

Longe

O problema nesse caso é que prender é o mesmo que batizar numa facção. Tirar do pequeno crime para jogar numa organização criminosa o que piora a situação.

Alô MP

O Ministério Público também precisa sair da sua zona de conforto e se envolver no problema. A reclamação generalizada é que o MP atua mais focado na polícia que nos bandidos. Está na hora dos cérebros privilegiados trazerem uma contribuição para solucionar o problema.

Exemplo

Essa união das instituições no combate ao crime não é propriamente uma inovação. Já foi feito em Tarauacá e deu certo. Se existe uma fórmula já testada por que não utilizar?

Senadores

Os três senadores do Acre também poderiam sacudir da letargia e usarem a importância das funções para pressionar o presidente da República e os ministros. Buscar um apoio emergencial, alguma coisa que justifique os salários e as mordomias.

Senadores II

Os senadores do Acre se elegeram na esteira do governador Gladson Cameli ( PP). Na hora da necessidade, dois deles se mantém calados como se não tivessem nada a ver com os problemas do Acre e o outro faz ironias nas redes sociais.

Senadores III

A inação dos senadores atinge muito mais a população do estado que o governo. A senadora Mailza Gomes ainda tem o agravante de ser suplente de Gladson e do mesmo partido dele. Com uma base dessas quem precisa de oposição?

Dividindo

Enquanto o assunto não é tratado com a importância devida, as facções criminosas vão se apropriando dos bairros da cidade e criando subdivisões ligadas às principais. No conjunto Universitário depois que o batalhão de Polícia foi fechado apareceram pichações com um tal de CVRL. Nem a casa do ex- deputado Elder Paiva escapou de ser pichada.

Rindo à toa

O ex- governador Tião Viana ( PT), deve estar rindo à toa. No governo dele o senador Sérgio Petecão (PSD), e o atual vice- governador Major Rocha pediram intervenção federal para conter a violência. Nada como um governo depois do outro.

Rindo à toa II

Aliás, o ex- governador Tião Viana tem muitos motivos para rir. Os que criticaram ácidamente a esposa dele por ter ido para o carnaval no Rio de Janeiro durante a alagação são os que justificam a ausência do governador Gladson Cameli em plena crise da Segurança.

Fora

Gladson que passou as festas de fim- de- ano nos Estados Unidos, tirou 10 dias em janeiro para tratamento de saúde em São Paulo. Enquanto isso, Ribamar Trindade aparece nas entrevistas coletivas e nas fotos oficiais.

Terceirização

Já tem muita gente, inclusive dentro do partido do governador reclamando dessa terceirização do governo e refletindo que fica muito difícil defender para quem reclama que votou no Gladson e não no Ribamar.


 

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