Secretário admite guerra entre facções e anuncia medidas de combate à violência

A folha do Acre - O secretário de Segurança Pública do Acre, Emylsson Farias, afirmou em entrevista à Folha do Acre que os últimos assassinatos que ocorreram no Acre estão, em sua ampla maioria, estão ligados a uma guerra travada entre facções criminosas com atuação no estado.

Admitindo pela primeira vez a expressão “facções criminosas”, que até então era usada apenas pela imprensa, Emylson anunciou que a cúpula da segurança pública desencadeará nas próximas horas uma série de ações de combate ao crime.

“Temos um planejamento em ação e também iremos desencadear outras ações nas próximas horas. Iremos combater duramente as ações criminosas de toda e qualquer espécie”, disse.

Emylson afirmou, ainda, que a cúpula da segurança já tomou medidas imediatas dentro do presídio de Rio Branco.

“Já temos presos isolados, reforçamos a segurança armada em frente aos pavilhões e nas muralhas”, disse, referindo-se ao fato de supostamente as ordens das execuções partirem de dentro do sistema prisional.

O secretário disse também que as 5 mortes ocorridas nas últimas 36 horas foram motivadas por briga por território do tráfico de drogas, e frisou que passou da hora da União fazer os investimentos necessários na área de segurança pública.

“Precisamos pensar a segurança a longo prazo, com os devidos investimentos. O que está acontecendo no Acre é a mesma coisa que acontece em outros estados onde há disputas por espaços do tráfico de drogas”, frisou.

Ao admitir que facções criminosas estão em plena atuação no Acre, Farias frisou que nunca usou a expressão para evitar promover as tais facções.

“É uma escolha minha não usar os nomes dessas facções, seja Bonde dos 13, Comando Vermelho ou PCC”, finalizou.

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