Foram registradas 1.536 queimadas em Tarauacá, 14% dos focos de calor do estado foram no município que tem uma extensa área de floresta.
O Ministério do Meio Ambiente através de portaria está pedindo que o Governo do Acre coloque como prioridades os municípios de Tarauacá e de Rio Branco no combate as queimadas. Pois de janeiro até outubro desse ano foram registradas 1.536 queimadas em Tarauacá, 14% dos focos de calor do estado foram no município que tem uma extensa área de floresta.
Enquanto que Rio Branco, foram 1.018 incêndios florestais, ficando em quarto lugar em número que queimadas.
Os relatórios de desmatamento e queimadas nas regiões de floresta nas duas cidades preocupam pelo avanço e pela extensão das áreas afetadas. A Secretaria de Meio Ambiente do Estado prepara ações de monitoramento e fiscalização para conter os danos ambientais.
“Políticas públicas voltada para a educação ambiental, pois a fiscalização é quando aquilo não funcionou e deveria ter funcionado, como por exemplo a educação ambiental, atividades que são permitidas no local, para que a gente consiga as boas práticas e assim conseguir também ter atividades licenciadas que vão substituir a prática das queimadas”, afirma o coordenador técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Quelyson Souza de Lima
O Ministério do Meio Ambiente fez uma lista dos municípios onde o desmatamento e as queimadas são mais graves, pois nesses locais o alerta foi ligado. Em parceria com os estados, são necessárias ações mais concretas para conter os crimes ambientais, porém os órgãos de fiscalização estão sucateados.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), praticamente pararam suas atividades no Acre porque não contam com recursos e estrutura.
Além disso, os dados do ministério deixaram de lado o município do Acre com maior número de queimadas. Feijó foi responsável por 14% dos focos registrados nesse ano, o equivalente a 2.340 incêndios florestais. E em Sena Madureira é outro problema, com 11% das queimadas foram no município.
A Secretária de Meio Ambiente afirma que não entendeu o porquê que o município de Feijó não entrou nesta lista, pois praticamente ¼ das queimadas no Acre neste ano de 2022, ocorreu em Feijó. Apesar de não ter sido colocado nesta lista, a Secretaria de Meio Ambiente irá fazer o monitoramento e assim, buscar realizar a diminuição de queimadas.
O governador Gladson Cameli (PP), reconheceu que seu Governo fez pouco para conter o avanço dos desmatamentos e as queimadas. Para conter os altos índices, ele prometeu investir mais em 2023. Dessa forma, se não ficar no discurso pode contar com o Governo Federal, o presidente eleito tem como pauta a defesa da Amazônia.
De agazeta.net