* Por Uéliton Freire
A boa política é feita pensando no coletivo! Por isso,devemos apoiar políticos que estejam preocupados em fazer o melhor pelo povo.
O voto e a democracia andam lado a lado. Ambos surgiram na Grécia Antiga. Houve um tempo que o status social era fundamental na escolha dos cidadãos aptos a votar, ou seja, negros, mulheres, analfabetos e pessoas menos abastadas não podiam exercer seu direito de cidadania.
Todo poder emana do povo, aliás, o eleitor tem em suas mãos o destino de sua Cidade, Estado ou País.
Votar é um instrumento de mudança,para pior ou melhor. Pensar individualmente e não no coletivo, é um suicídio político.
À saúde, à educação, à infraestrutura, o esporte, o trabalho e o lazer são fundamentais para o desenvolvimento de um país.
Quando o cidadão vende seu voto pelos seguintes itens: madeira, tijolo, dentadura, botijão de gás, pagamento de talões, sacolão, etc. Ele trocou sua cidadania e os direitos sociais por algo supérfluo e que não vai produzir qualidade de vida.
A consciência maior jaz no eleitor! Voto é coisa séria! Não é uma simples mercadoria que está disposta à venda somente no período eleitoral.
O povo é o patrão! Se o patrão escolhe mal seus funcionários ( políticos), como vai poder cobrar serviços de qualidade?
Já dizia Platão: “a democracia conduz à oligarquia”. Por incrível que pareça, ele pregou o que acontece nos dias atuais. A maior revolução em um processo democrático acontece nas urnas. Às escolhas corretas dos candidatos para representar os interesses do povo é sinal de competência popular.
É comum escutarmos a seguinte frase: o povo tem o governo que merece. Mas que fique claro, o político tem o eleitor que merece. Enquanto a consciência tiver preço, votar vai ser um produto de luxo para grupos oligárquicos permanecerem no poder.
Por conseguinte, voto + consciência = progresso.
Não adianta ir à urna votar e fazer tudo errado.
* Uéliton Freire é Professor e escritor
Jordão-Acre