TARAUACÁ: O GALPÃO DE CULTURA DO MUNICÍPIO PODERÁ RECEBER O NOME DE GIOVANNI ACIOLY.



Um projeto de autoria do Deputado magal~haes de ve ser votado pelos deputados estaduais do Acre nesta quarta feira, 15/09, que proões que o Galpão d eCultura d eTarauacá passe a se chamar Galpão Cultural Giovanni Acioly, em homenagem ao musico, produtor e radialista Giovanni Acioly, morto em um acidente de transito nop final do ano de 2020.


"Compartilho a boa notícia da aprovação na Comissão de Constituição e Justiça, do projeto de minha autoria, sugerido pelo professor Acioli, que acrescenta o nome do Giovanni ao galpão cultural de Tarauaca. Amanhã certamente será votado no plenário", escreveu Edvaldo na nesta terça feira.

GALPÃO CULTURAL GIOVANNI ACCIOLY 

O Galpão de Cultura foi inaugurado em 06 de junho DE 2010. 

Considerado um dia histórico para a comunidade taraucaense por ser uma obra de valor social extraordinário, por iniciativa da Associação de Moradores do Bairro, que resultou numa emenda parlamentar da então Deputada Federal Perpétua Almeida. 

Em 2010, com a presença da comunidade e dos artistas locais, o Presidente da Fundação Elias Mansour Daniel Zen representando o Governador Binho Marques, a Deputada Federal Perpétua Almeida e a Diretoria da Associação, foi realizado o ato de inauguração com a presença de diversos artistas locais, como músicos, artistas plásticos, atores e diretores de teatro, grupos de dança, artista de circo, escritores e outros. 

As apresentações culturais ficaram por conta do poeta Luzivan Alves que recitou poesias em homenagem ao município e ao Bairro da Cohab. Em seguida a garotinha Samile Silva que na época tinha apenas 9 anos, fez uma apresentação musical através de sua flauta acompanhada pelo seu pai Rogério Craveiro. O encerramento da programação aconteceu à noite com um grande show da banda Caro Jonh. 

A gestão do Galpão da Cultura foi repassada para a sociedade civil organizada através da Associação de Moradores da Cohab sob a responsabilidade do Professor Raimundo Accioly, que foi o grande idealizados do espaço. Giovanni Acioly que assim como o pai era radialista foi também músico multi-instrumentista, compositor e cantor. 

Na inauguração do galpão tocou o hino acreano e no encerramento do evento fez um show com sua então banda de Rock Autoral “Caro John”. 

Giovanni juntamente com seu pai fez do galpão o espaço dos artistas tarauacaenses, especialmente os músicos. 

Desenvolveu o projeto “Formação Cultural e Inclusão Social - Ponto de Cultura”, que durante três anos realizou oficinas e espetáculos de diversas modalidades culturais com crianças, jovens e adultos, tocou todos os festivais ali realizados, desenvolveu o projeto “quinta cultural”, ajudou a promover encontros institucionais para discutir a cultura, ajudou a cuidar e manter o galpão sempre conservado. 

Giovanni é merecedor dessa homenagem. 

11 anos depois o governo estadual promoveu uma importante revitalização no espaço que deverá ser reinaugurado em breve. 

Giovanni morreu em decorrência de um acidente de carro no início do mês de novembto de 2020 no município de Tarauacá. 

A morte repentina do músico e radialista Giovanni Acioly, aos 32 anos, causou uma grande comoção entre familiares, amigos e conhecidos. 

Querido nos lugares por onde passava, Giovanni foi conhecido principalmente por seu amor pela música, pela cultura, pelo profissionalismo e pela dedicação a tudo o que fazia. 

Fã de Raul Seixas e do rock nacional em geral, Giovanni chegou até a montar uma banda com a irmã Janaina, por quem sempre nutriu enorme admiração. 

Ele tocava e ela cantava. 

Depois começou uma banda com os amigos. 

E quem não sabia tocar, ele foi lá e ensinou. 

Junto com o pai, ainda fundou uma rádio em Tarauacá. 

Raimundo cuidava do conteúdo informativo, Giovanni se dedicava à seletiva musical. “Ele era formado em Recursos Humanos, mas a paixão dele era música”, disse o pai. 

O Galpão de Cultura foi outra conquista para a cultura local, Giovanni esteve junto. 

Se mudando para Rio Branco em 2013, Giovanni se tornou nos últimos anos servidor da Secom. 

Técnico, radialista e sonoplasta na Aldeia FM, se dedicou com intensidade naquilo que mais gostava. 

Entre seus muitos feitos, apresentou o Tardes da Aldeia, programa mais antigo da casa. Mas seu maior destaque, sem dúvida, foi o reconhecimento dos colegas como um profissional de excelência, considerado por todos como tranquilo, parceiro, responsável e muito competente, em que qualquer demanda dada seria bem cumprida. 

Um de seus últimos projetos foi a banda Hashtag68, na qual tocava e cantava, chegando a fazer lives de sucesso em tempos de pandemia. “Ele era jovem, alegre, feliz. Por onde ele passava, conquistava a todos”, conta o pai. 

Que o legado de Giovanni fique na memória! 

"O Giovanni era um excelente profissional. Eu costumava dizer que ele conhecia o DNA da Rádio Aldeia. Ele sabia todos os ritmos, as músicas e os horários certos. Comandou durante quase um ano o programa Tardes da Aldeia e era dono de uma alegria contagiante, com um relacionamento excelente com todos os profissionais. É uma perda irreparável para a família da Aldeia". (Jairo Carioca, diretor da Rádio Aldeia) 

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