Em edição extra do Diário Oficial, o governo do Acre decretou estado de calamidade pública nesta segunda-feira, 22, em virtude da cheia dos rios em dez cidades. Cerca de 130 mil pessoas foram afetadas com o fenômeno, que tem causado grandes transtornos e prejuízos desde o início do ano.
Além da capital, Rio Branco, a medida é válida para Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Porto Walter, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá. Alguns desses municípios têm registrado inundações históricas, com milhares de famílias desabrigadas.
Além da capital, Rio Branco, a medida é válida para Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Porto Walter, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá. Foto: Marcos Vicentti
O decreto nº 8.084 elenca uma série de adversidades que o Acre vem enfrentando, como o agravamento dos casos de Covid-19, aumento no número de óbitos em decorrência da doença e sobrecarga do sistema público de saúde. Além disso, ainda são esperados grandes volumes de chuva em todas as regiões do estado até o fim de março, podendo agravar ainda mais a situação.
Desde a última terça-feira, 16, essas dez cidades acreanas já estavam em situação de emergência. Com a oficialização do decreto de calamidade pública, o Estado reconhece a necessidade de ajuda financeira do governo federal para o enfrentamento à crise provocada pelo transbordamento dos rios, bem como para prestação de assistência humanitária a população afetada.
Agência/Acre