Partido Comunista do Brasil (PCdoB) realizou neste domingo (22) sua 15ª conferência estadual. O evento foi sediado no auditório da Secretaria de Estado de Educação, em Rio Branco, e contou com a ilustre participação do presidente nacional da fundação Maurício Grabois e presidente de honra da legenda, Renato Rabelo. Com mais de 450 delegados representados dos 22 municípios do Acre, deputado estadual, deputado federal, prefeitos, vários vereadores do Partido Comunista do Brasil no Acre, deliberaram que Moisés Diniz é o nome participar da chapa majoritária da Frente Popular, o qual foi aclamado para presidir o partido nos próximos ano.
Com o auditório da secretaria de Educação do Estado lotado com representantes dos vinte e dois municípios do Acre, coube ao ex-presidente da ALEAC, Edvaldo Magalhães, dá as boas vindas aos convidados.
Além da ilustre presença do líder comunista Renato Rabelo e da ex-deputada Perpétua Almeida, o evento foi prestigiado pelo governador Tião Viana (PT), o presidente estadual do PDT Luiz Tchê, os dois prefeitos do partido: Élson Farias (Jordão) e Romualdo Souza (Bujari), o deputado Daniel Zen (presidente estadual do PT), os representantes dos partidos PSB e PSOL também estiveram presentes no ato comunista. A bancada do PCdoB na Câmara Federal e na ALEAC foi representada por Moisés Diniz e Jenilson Leite, respectivamente.
Os presidentes eleitos nas conferências municipais nos vinte e dois municípios foram apresentados aos camaradas no evento. Destaque para o vereador João Luciano, de Marechal Thaumaturgo, que viajou três dias de barco até Cruzeiro do Sul, depois seguiu de ônibus até a capital do Estado, Rio Branco.
A professora Rita Batista, 70 anos, foi à homenageada do congresso da legenda. Há trinta anos ela assinou ata de fundação do PCdoB. Segundo a homenageada, “as conferências do partido são momentos históricos, pois é a partir destes atos que se discutem a política que o partido irá desenvolver no intervalo e uma análise mais profundas das ações que foram pactuadas na edição anterior”.
Para Edvaldo Magalhães, o partido se reinventou após as eleições de 2014, trazendo para o quadro da legenda novas lideranças, cuja batalha do novo pleito será ampliar o número de deputados na Assembleia Legislativa do Acre e eleger novamente Perpétua Almeida para à Câmara Federal e participar da chapa majoritária da Frente Popular com Deputado Federal Moisés Diniz.
Já o deputado estadual Jenilson Leite, único membro do PCdoB no parlamento acreano, afirmou que a legenda funciona como uma guardiã dos direitos do povo brasileiro, principalmente em tempos que o autoritarismo paira. Além disso, Leite defendeu que o partido tenha um represente na chapa majoritária, seja na de governador, seja nas suplências nas vagas para o Senado.
O governador Tião Viana (PT) agradeceu o apoio que o PCdoB tem dado ao projeto da FPA. O chefe do Palácio Rio Branco também falou da perseguição que a mídia brasileira e parte do judiciário fazem ao ex-presidente Lula. O petista pediu no final de sua fala que a população reconduza Perpétua Almeida para ao Congresso Nacional, por ser uma grande defensora da democracia brasileira e pelas inúmeras qualidades que tens como represente do Estado em Brasília.
O deputado federal Moisés Diniz foi aclamado presidente estadual pelos próximos dois anos. Caberá ao congressista comandar o destino da legenda no pleito político de 2018. Diniz já esteve á frente do partido por dois mandatos. Segundo ele, sua missão agora “é ajudar a construir uma sigla moderna, influente e mais próxima do povo. E, especialmente, cuidar do PCdoB”.
Renato Rabelo, o palestrante da XV conferência, contextuou toda história política do PCdoB desde a revolução tenentista ainda no final dos anos 20 do século passado até os dias atuais. O líder nacional comunista também defendeu o legado político da gestão do ex-presidente Lula. Para ele, “o país cresceu mais de meio século sob a égide petista, mas como todos aqueles que priorizam a classe menos favorecida da nação brasileira, Lula tornou-se vítima de perseguição, como, por exemplo, Getúlio Vargas”. Rabelo defendeu ainda que a saída para a crise é política, através de votação nas urnas. “Não existe solução para um país, senão por meio da política, não será o judiciário, muitos menos uma nova intervenção militar que solucionará a crise pela qual o Brasil passa”. Por fim, Renato defendeu uma frente ampla juntando toda esquerda brasileira, juntos com aqueles que almejam a saída crise e que, além disso, seja contra a venda do patrimônio brasileiro.
Renato Rabelo, o palestrante da XV conferência, contextuou toda história política do PCdoB desde a revolução tenentista ainda no final dos anos 20 do século passado até os dias atuais. O líder nacional comunista também defendeu o legado político da gestão do ex-presidente Lula. Para ele, “o país cresceu mais de meio século sob a égide petista, mas como todos aqueles que priorizam a classe menos favorecida da nação brasileira, Lula tornou-se vítima de perseguição, como, por exemplo, Getúlio Vargas”. Rabelo defendeu ainda que a saída para a crise é política, através de votação nas urnas. “Não existe solução para um país, senão por meio da política, não será o judiciário, muitos menos uma nova intervenção militar que solucionará a crise pela qual o Brasil passa”. Por fim, Renato defendeu uma frente ampla juntando toda esquerda brasileira, juntos com aqueles que almejam a saída crise e que, além disso, seja contra a venda do patrimônio brasileiro.
Após o término das falas foi eleito o novo Comitê Estadual presidido pelo deputado federal Moisés Diniz e 64 membros.
Por Leandro Matthaus